Fazer o bem sem esperar nada em troca

Ora viva muito bom dia.

Como estão? Mais uma semana. Fevereiro quase a meio e assim vamos estando. Com vontade de virar a esquina e esperança no novo dia que nasce. Assim estamos.

Esta semana e em cima da mesa o jornal Milénio propõe-nos o seguinte tópico: Voluntariado. O bem que faz a quem se faz e a nós pelo simples facto de podermos contribuir com algo que beneficie alguém, sem de nada em troca estarmos à espera.

A minha falecida mãe tinha por hábito dizer “Filha, dá com a mão direita e esconde a esquerda“. Queria dizer-me isto precisamente – dar sem esperar receber. E por falar em generosidade, sempre fui generosa e continuo a ser por vezes, ou melhor, muitas vezes. Agora já nem tanto porque fiz uma enorme limpeza. Era precisa. Fiz uma limpeza, dizia eu, de pessoas interesseiras que só se aproximavam pelo “cheiro do cifrão”, como se eu não tivesse trabalhado toda uma vida. Não se equivoquem. E nunca confundam bondade com fraqueza. Pois bondade tenho em abundância. Já fraqueza, não. Adelante.

Este tema do Milénio foca-se então no voluntariado. Essencialmente na nossa comunidade, mas que seja feito onde for, desde que seja mesmo de boa vontade e bom agrado. É uma mais-valia. Há vantagens em doar seja o que for que se possa, seja bens materiais, monetários ou, o mais complicado e louvável, o nosso precioso tempo. Muito generoso doar tempo sem egoísmo. Posso referir alguns dos benefícios que se adquirem nesta tarefa de bem querer:

• Há uma vasta oportunidade de aprender com os outros, alargamos assim os nossos horizontes. Mente aberta.
• Se estuda e pretende seguir alguma carteira específica, pode também enveredar por esse campo de voluntariado obtendo experiência dentro da área pretendida. Essa experiência entra no seu curriculum e aumenta-lhe as hipóteses de ser colocado no emprego ou área desejada.
• Pode também, e nestes casos é mais apropriado em conjunto, desenvolver a possibilidade de ter e ouvir ideias inovadoras.
• Para além de uma enorme satisfação e um excelente bem-estar, distrai-nos e baixa-nos os níveis de tédio.
• Desenvolve maiores patamares de networking, conhecendo mais e mais pessoas e situações.
• Mas o mais importante para mim será ainda o aprimorar da sensibilidade e empatia.

Fazer o bem sem olhar a quem. Já fiz vários trabalhos de voluntariado e quando se voltar a proporcionar com toda a boa-vontade lá estarei. Pense em como pode fazer um outro ser humano sentir-se bem, com um simples gesto de delicadeza. Ao fim e ao cabo, os que estão em cima e com poder um dia também eles vão necessitar de algum apoio. É a lei da vida. Hoje tu, amanhã eu.

Mais não digo. É o que é e vale o que vale.

Que fiquem muito bem e mimem-se. A vida é um momento. Aqui e agora.

Até já,

Cristina Da Costa/MS