Entre a cor e o desejo
Muito bom dia e excelente sexta-feira para quem nos lê.
Espero-os bem e com muita saúde para podermos, em conjunto, continuar a “empurrar” esta fadiga por diante.
Esta semana, com este mês a findar, mais um tópico de carácter muito relevante. Assunto que já predomina na nossa e em quase todas as sociedades há vários séculos. O assunto “da mescla de raças”. Daí o meu título. Entre a cor e o desejo.
Toda a vida percebi que as raças se misturavam, que não era a cor da pele que ditava o seu bem-estar, o estado da alma, nem tão pouco o estado do coração.
Casais de várias etnias que se conhecem e decidem partilhar as vidas em comum. Subsequentemente tendo filhos e vivendo sem preconceitos. Ora penso eu, se são os casais que vão viver juntos e partilhar uma vida por que Diabo é que os demais têm de opinar? De se opor? De julgar? Desde os anos da escravatura que existem relações inter-raciais. Tantos e tantos fazendeiros abusavam e procriavam com as escravas. Claro que nunca admitindo que os filhos seriam seus na maior parte dos casos. Não obstante, já havia o desejo, a mística da cor, do cheiro da pele, da química que se produz entre um casal que se quer bem, que se deseja, não olhando a mais nada, nem a mais ninguém.
Pergunto eu novamente…
Com o decorrer dos séculos, dos tempos, das eras e com tanta inovação e modernismo à mistura, porquê retroceder? Questão de ética? Quem a tem? Quem a utiliza?
Questão de diferença de culturas, diferentes religiões? Enfim. São escolhas e situações que quando o desejo e a cor se unem, ficam de certeza em segundo plano.
Não vamos julgar. Cada um de nós enquanto cidadão livre e a viver em regime de democracia, tem por direito fazer e optar pelas escolhas que mais julgar acertadas. Se as famílias ou as sociedades não concordarem, pois bem, temos pena. E o que é e vale o que vale.
Mais não digo.
Cuidem-se e até já.
Cristina Da Costa/MS
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