Temas de Capa

Em terras de ACAPO… quem tem um olho é rei!

 

Closeup shot of a mixed race woman, half faced, with a nose piercing looking straight at the camera.

 

Olá, muito bom dia. Mais um mês mesmo prestes a findar e o fim do ano a galgar. Como é possível ? Outubro bate à porta e o último trimestre do ano entra em vigor. Um breve outono e o pai inverno a chegar.

Espero que estejam bem e claro saudáveis e prontos a continuar na labuta diária.

Em cima da mesa está um tema “peludo” que, deixem-me que vos diga, muito sinceramente não me apetece aprofundar. Primeiro porque não me interessa muito e depois porque numa comunidade em que a prioridade dos que a habitam é ser sempre muito bem visto, seja em programas de rádio/TV ou em papel. Mas tocar no que interessa ou colocar “sal nas feridas”… não convém.

Vamos lá com destreza e clareza falar sobre o assunto ACAPO, numa altura em que as eleições batem à porta. Quem vai “reinar” nesta associação, que tem tudo menos transparência de cariz político e monetário? Quem controla os livros vai sair de cena ou vai continuar a “manipular as marionetes” que dão a cara?

Bem, que se entendam e falem a “linguagem” que melhor saibam falar. Andei a pesquisar e percebi que, em tempos, mais concretamente em 1987, foi fundada esta Aliança. Desconhecia, tal foi o interesse que por tal nunca tive, não tenho, nem nunca vou ter.

A ACAPO é uma estrutura de cúpula, atualmente de 39 associações e outros organismos comunitários na província do Ontário, Canadá, tendo sido fundada há 37 anos para promover o associativismo e organizar as festividades culturais em torno do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

A ideia de formar esta cúpula de associações partiu da cabeça do meu ex-colega da Chin Radio, Martinho Silva, na então casa do Algarve, que há muito já não existe. Juntamente com mais 8 membros a Aliança foi criada e incorporada, sem fins lucrativos, na província do Ontário, seguindo todos os trâmites legais.

Antes da existência da ACAPO, as festividades do dia 10 de Junho, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas espalhadas pelos cinco cantos do mundo, estavam a cargo do Cônsul-geral e suas delegações. Bem, de resto e até agora, nem me recordo do périplo que tal Aliança tomou até se tornar na catástrofe que é hoje.

Quem sucede, terá liderança e garra e acima de tudo estará disposto a ter transparência para que a comunidade e os seus membros entendam, de uma vez por todas, o que realmente se vai passando? Sem intimidar? Ultrajar ou esconder os factos?

Cá está… a ver vamos, como dizia o cego. É o que é e vai valer sempre o que vale.
Até já e fiquem bem.

Cristina

Cristina DaCosta/MS

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