Espero-o bem, com saúde e esperança de melhores dias para todos nós.
Mais uma semana que nos passa por entre os dedos das mãos a passos desmedidos. Não sei de si, mas este ano nem me passa pela cabeça andar a pensar na época natalícia, nem em presentes de natal. É o que é e vale o que vale.
Esta semana o Milénio propôs mais um tema de cariz super válido e deveras importante. O estado mental e global das nossas crianças durante a Pandemia.
Que fazer com a geração e gerações que supostamente têm o nosso futuro e, principalmente, o futuro deles entre mãos?
Como apaziguar sintomas de ansiedade que as crianças assimilam de nós, adultos? Complicada esta situação, que está a gerar problemas muito mais grassos, para além de uma pandemia. Está a gerar problemas profundos que estas gerações vindouras vão “carregar“ com elas para todo o sempre. Pesquisei alguns artigos e deparei-me com fatores comuns em todos eles, sem exceção. Fatores a ter em conta para que se possa agir com mais eficácia.
Principais impactos da pandemia na saúde mental de crianças em idade inferior a 12 anos: nota-se uma dependência excessiva dos pais, neste caso em crianças até aos 6 anos de idade. As crianças estão mais desatentas e distraídas. São crianças mais preocupadas, com problemas de sono. Nota-se também uma grande falta de apetite e pesadelos mais frequentes.
Sugiro-vos, pois, que sejam realistas com as crianças e adolescentes. Não escondam a atual e verdadeira situação. Assegurem-lhes sempre que estão do seu lado para os amparar, durante esta situação difícil, para todos nós. Leia com as suas crianças. Conte-lhes histórias da sua infância. Estimula assim o seu lado curioso e acalma-os, ao mesmo tempo. Imagino também que a paciência, nos tempos que correm, anda presa por um fio de seda, mas invente workshops para os manter ocupados. Pintura. Rabiscos. Trabalhos manuais. Por que não ser criativo e aprender também com eles uma arte nova?
E se lhes pedir ajuda na colaboração de tarefas domésticas? Acredite que os está a estimular e a ajudar a esquecer momentos menos tranquilos. Sentem-se mais úteis e prestáveis e acalmam o sistema nervoso. Estimule horários – é muito importante. Elogie-os em tarefas bem executadas. E caso assim não sejam, não os maltrate. Ao invés, ajude-os a fazer bem.
Fácil dar conselhos, mais complicado agir, bem sei. Também sou mãe e sinto esta ansiedade e preocupação, ainda que as minhas filhas já sejam adultas.
Ser mãe ou pai é intemporal. Não há idade certa para aconselhar ou apoiar.
É isso caros leitores/as.
Dar a mão e apoiar as gerações vindouras para que, juntos e com uma mente sã, possamos atravessar este deserto, que algures tem um Oásis a aguardar por nós.
Cuidem -se e até breve.
Fiquem bem!
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