Brampton
Oficialmente designada cidade em 1974, Brampton anuncia-se hoje como uma cidade diversa, cosmopolita e um vibrante local para se viver. A província de Ontário declarou Brampton como sendo uma área urbana de potencial crescimento e espera-se que em 2031 a população da cidade cresça até aos 725,000 habitantes – um salto considerável, tendo em conta que em 2011 Brampton contava com 523,911 residentes. Para além de uma base económica bem desenvolvida, os residentes de Brampton desfrutam de um estilo de vida de qualidade. Mas como está a cidade a reagir depois de um ano e meio de pandemia?
A baixa de Brampton está visivelmente vazia. Não apenas de pessoas, mas também de comércio. Com poucos metros de distância entre si, encontrámos vários negócios que fecharam: sejam eles um salão de beleza, café, restaurante, lounge… Facilmente se percebe que esta zona da downtown está muito parada. Dentre as lojas sem movimento, encontramos uma de um fotógrafo português que trabalha para casamentos, batizados, comunhões (um setor absolutamente afetado durante estes tempos de pandemia) que diz ter serviço apenas por marcação. (Fotos 1-5)
Ao contrário do que temos visto por outras cidades, em Brampton não há praticamente ninguém na zona da baixa a passear pelas ruas ou simplesmente a aproveitar o ar livre num banco de jardim.
Os espaços que por norma eram ocupados por pessoas a jogar xadrez ou damas, por exemplo, estão vazios. (Fotos 7-8).
Quase todas as esplanadas estão vazias. Pelo menos assim foi assim que encontrámos a cidade durante a semana.
No entanto, no que ao trânsito diz respeito, a cidade está aparentemente de volta ao normal.
Já em Chinguacousy Park a diferença é notória. O parque estava repleto de gente. Desde crianças a adolescentes, a adultos e idosos. Alguns praticavam desporto ao ar livre, outros usufruíam dos brinquedos em ponto gigante. Na zona dos splash pads, encontrámos Hannah que levava a filha a brincar na água: “Adoro vir aqui. Podemos finalmente trazer as crianças para aqui e por isso venho sempre que tenho tempo. Sinto-me à vontade porque a maioria das pessoas estão agora vacinadas e sinceramente a minha filha precisa conviver com outras crianças. Eles precisam conviver uns com os outros, qualquer dia não sabem socializar”.
Também Andrew nos disse que faz questão de vir pelo menos uma vez por semana a este parque com os amigos, jogar voleibol: “Faz-me bem à cabeça. A saúde mental tem sido muito prejudicada… Não só a minha, acho que a de muitas pessoas. E assim sempre perco uns quilos (risos)”. (Fotos 11-13)
Catarina Balça/MS
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