As vagas da “nossa” normalidade

Muito bom dia, excelente sexta-feira e, claro está, um melhor fim de semana.
Espero-vos bem, na luta diária que é sinónimo de saúde, pelo menos. Vamos mexendo e empurrando estas “vagas”, vida dentro. E por falar em vagas, há já semanas que os nossos “líderes” falam na quarta vaga. Já são tantas que me admiro como ainda as sabem contar. Mais um agosto a despedir-se e em franca iminência está o regresso “físico” as aulas no início de setembro. Tema de capa desta semana do jornal Milénio Stadium.
Que acha você, caro leitor, desta situação? Está também receoso de enviar as suas crianças para o meio do “desconhecido”? Sim, porque agora tudo e mais alguma coisa que nos rodeia, está circundado de estranheza, incerteza e dúvida. Uma notícia boa que surgiu ontem, é que contra tudo e contra todos, pelo menos contra a vontade das uniões laborais das escolas, o TDSB (Toronto District School Board) aprovou por unanimidade a vacinação “global” sem exceção dos seus funcionários em todas as etapas escolares. A não ser, claro, alguém que careça mesmo de uma exceção, por motivos de força maior. Foi necessário chegar a este extremo? Ao extremo de ter de se forçar uma imunidade global para bem de todos nós? Da nossa sanidade, segurança e saúde pública?
Pense. Pense bem, pense que vive num país que apesar dos muitos defeitos e são alguns, ao menos há que louvar que o sistema de saúde, após algumas gaffes, retomou a sua normalidade e tem ao dispor das comunidades algum tipo de prevenção. Há que tirar partido disso. Há muitos países, ao nosso redor, com menos, mas muito menos sorte do que nós. Onde os governos e as entidades responsáveis – de um Brasil, de uma Índia, Coreia e quiçá até mesmo da China -, já deixaram de contar os seus mortos pela tal é a quantidade de óbitos. Pense e dê valor ao que tem, antes de o perder. As vagas pertencem à meteorologia. Para o frio e calor.
Vamos mudar de pensamento e usar um pouco mais de senso comum. É o que é e infelizmente, vale o que vale.
Fiquem bem. Cuidem-se e vamos lá tentar retomar um pouco daquilo que tínhamos e nos queixávamos imenso. Afinal estávamos perfeitos.
Até já,
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