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As reviravoltas do nosso mundo

 

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Ora viva. Como estão?

Mais uma sexta-feira. Meio de mais um mês. Mais frescote e, claro, a mudança da folha e iminência do nosso outono rápido que já nos traz o inverno duro e longo, mas estas manhãs mais frescas até se tornam agradáveis. Em cima da mesa e esta semana, o Milénio fala-nos da falta de população global e as suas consequências.
Pesquisei sobre um estudo que nos educa a todos sobre o que realmente está a acontecer. Esta semana foi assim. Espero que se possa aprender algo mais com está informação. Como se diz em inglês – “Knowledge is power“.

Então vamos lá…

Ao que tudo indica e pelo que os estudiosos pesquisam a falta de bebés será o grande problema do século 21. Um número insuficiente de crianças fará a população envelhecer e diminuir, diz o estudo; e em 2050, teremos o dobro de idosos.

Enquanto quem viveu no século passado viu a população mundial passar de 1,6 milhões para 6 bilhões, as próximas décadas prometem o oposto.

De acordo com dados demográficos, publicados num recente estudo de Urban Sustainability, a falta de bebés vai envelhecer a população e também encolhê-la e será o principal problema do século.

O número insuficiente de bebés já começa a preocupar governos, que mudam regras para tentar conter este envelhecimento das populações. É o caso do Japão, que tem incentivado os casais a terem mais filhos, e da China que passou a autorizar as famílias, que antes podiam ter duas crianças, a terem três. Os Estados Unidos nunca tiveram índices tão baixos de nascimento. A subpopulação e os resultados negativos disso para as metas da sustentabilidade global foram tema do estudo.

De acordo com os pesquisadores, dados demográficos de relatórios das Nações Unidas mostram que o problema da subpopulação é dinâmico e duplo: ao mesmo tempo em que envelhecem, elas diminuem em número.

“Globalmente, as pessoas com mais de 65 anos são os segmentos da população de crescimento mais rápido e, em 2019, pela primeira vez na história da humanidade, superavam as crianças com menos de 5 anos de idade”, escreveram os pesquisadores, num artigo publicado no site Big Thing.

“Em 2020, 9% da população global tinha mais de 65 anos, representando 728 milhões de pessoas. Essa população deve aumentar mais do que o dobro, chegando a 1,55 biliões em 2050 e respondendo por 16% da população global, com taxas de fertilidade médias”, apontam os especialistas. Segundo eles, essas mudanças não se apresentarão da mesma forma pelo globo. Os países que mais vão sentir os impactos do aumento da população idosa em 2050 são os da Europa, Ásia e América do Norte. A África é a que continuará a ter a população mais jovem. Entre as causas para a redução de bebés está a urbanização, que exige um custo elevado de vida, acesso fácil a métodos contracetivos e mulheres focadas na vida profissional, adiando ou desistindo até da maternidade, diz a pesquisa. “A urbanização também tende a reduzir as taxas de mortalidade devido ao aumento da riqueza e do acesso aos cuidados de saúde. Com estes fatores, os adultos têm menos bebés e, ao mesmo tempo, vivem mais.”

Pois… assim estamos. Cada vez com mais encargos enquanto cidadãos ativos. Mas ao mesmo tempo e com todas estas realidades, trazer uma criança ao mundo nestes tempos incertos que decorrem e também um grande desafio.

É o que é e vai valer sempre o que vale.

Fiquem bem e até mais logo no Roundtable às seis horas em ponto, hora de Toronto.

Cristina Da Costa/MS

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