Ao povo. A pátria.
Muito bom dia e excelente sexta-feira. Sejam bem-vindos a mais um Milénio Stadium acabado de sair nas bancas.
Esta semana onde Portugal está em destaque, aproveito para vos desejar um Feliz Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Lusas espalhadas pelo mundo.
O Milénio questiona, nesta altura da nossa sociedade, o verdadeiro sentido de se escutar os hinos nacionais de ambos os países que nos alojam e nos respeitam e nós a eles, como deveria de ser.
Realmente, e após algumas décadas, será que ainda surte efeito e faz sentido cantar as mesmas líricas, vez após vez?
A mim nada me incomoda, mas tenho plena lucidez que, por exemplo em Portugal, A Portuguesa, que entrou em efeito em 1911, tem líricas desgastadas e até algo dispensáveis, contudo convém perceber e respeitar o significado das mesmas e porque as transportamos connosco através dos tempos. A Portuguesa, que hoje é um dos símbolos nacionais de Portugal nasceu como uma canção de cariz patriótico em resposta ao ultimato britânico que defendia o abandono das posições portuguesas em África no território compreendido entre as colónias de Angola e Moçambique. A letra foi escrita por Henrique Lopes de Mendonça, e a música foi composta por Alfredo Keil em 1890. A “Portuguesa” veio a transformar-se em hino no ano de 1911.
Apesar das líricas já pouco ou nada nos dizerem, percebe-se que, desde então e com todo o orgulho e heroísmo no nosso corpo, as tenhamos que respeitar. Até que, algum dia destes, alguém tenha uma brilhante ideia, ou não, de lhe trocar as palavras, frases e os significados.
O mesmo se aplica para o hino nacional canadiano que mais serve como exemplo disciplinar nas escolas e em recintos onde é estritamente necessário, do que propriamente para disciplinar um país.
A mim sabem-me bem. Entram-me no sangue, na alma, contudo, não deixo de fazer o que me é necessário para parar e os escutar. Tudo em moderação.
É importante que não se perca o fio à meada para se poder explicar como realmente tudo começou.
É o que é e vale o que vale.
Fiquem bem e até já,
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