A vida num sopro
Mais uma sexta-feira e julho a sair de mansinho. Olá, bom dia!
Que tal está? E o que pensa deste constante rodopio ao qual chamamos mundo?
Pois… como diz o velho ditado… à moda dos antigos…
Adeus mundo, cada vez pior.
Pior pela confusão, pela má gestão, pela palhaçada que as pessoas no poder geram para nos tentarem confundir. Pé ante pé. A cada dia algo diferente, nem sempre para melhor.
Mas antes de passar um pouco à frente neste artigo de opinião, digo-vos que não o levem muito a peito, respeitem, mas não se sintam afrontados. Isto é uma regra de dia a dia para todos nós.
As opiniões são isso mesmo – divergentes. Se assim não fosse, seríamos todos um só, a pensar da mesma forma. Então, bora lá.
A religião e a política são tópicos que tento evitar, mas estão omnipresentes nas nossas vidas. Quer nós queiramos, quer não.
A visita ao Canadá, que teve início esta semana, pela parte do elemento mais alto da igreja católica, o Sumo Pontífice, Papa Francisco, estava planeada há algum tempo e creio que era ansiada por alguns. Mais que não fosse para aparecerem nas fotos e nas redes sociais, como é o caso do nosso primeiro-ministro. Bem, resumindo, será mesmo que este pedido de desculpa, “I am so sorry“, “we are so sorry”, é o quanto basta?
Há quantos e quantos anos tanto os políticos como os líderes religiosos estavam a par desta forma brutal de silenciar a raça indígena? Toda uma vida! Continuaram a tirar-lhes o que sempre tiraram, desde que os primeiros forasteiros pisaram terras canadianas. Tirando-lhes a terra, fazendo trocas convenientes de mercadoria e usando esperteza e táticas menos lícitas para os iludir. Matando-os. Enganando-os. Isto é o que reza a história. Creio que muitas atrocidades nem registadas foram. Porque seria agora diferente? Acabar com uma raça porque são diferentes, costumes, culturas e cor de pele, como se nada fosse?
Razão têm os povos indígenas e os líderes das tribos para estarem exaustos e fartos desta raça branca tão manipuladora. Sorry? Sorry for what?
Mataram até querer e mais não fizeram porque parecia mal ou porque lhes “descobriram a careca“. Enfim.
É o que é e vai valer sempre o que vale.
Os nossos políticos têm tanta ou mais culpa no cartório do que a igreja católica. Trabalhavam em conjunto. Porque sabiam o que se passava “no convento“.
As desculpas são apenas uma ponta do “iceberg”.
Não chegam. Nunca vão trazer de volta as vidas sanadas. Dinheiro, muito dinheiro, em jogo. Como forma de sanar e sarar a ferida. Não sei ao certo onde vão parar estes milhões, mas também seja lá para onde entenderem. Colocar questões que vão ser sempre manipuladas e nunca respondidas devidamente parece que já não tem sentido. As comunidades indígenas dizem agora que o pedido de desculpas do Sumo Pontífice não é bastante e pedem que a igreja em si se manifeste. Mais não digo. Este tema está a tornar-se um pouco num “jogo da mente”. Vou-me deitar. Que joguem. Que manipulem as peças no tabuleiro de xadrez da vida. E tentem lidar com as pessoas como isso mesmo, ou seja, como pessoas que são. Seres vivos! Com direitos, vontades e responsabilidades e, não objetos e não marionetas que se movem conforme as vontades desta ou daquela instituição.
Mais não digo.
Bom descanso e até já,
Cristina
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