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A sobrevivência da prostituição

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Image: Lauren Nassef

Caro leitor,

A cada semana volvida espero-o bem. E que assim seja por muito tempo.

Esta semana vou opinar sobre o tema de capa deste jornal – apenas a profissão mais antiga do mundo. Deixo-vos algumas definições. Popularmente chamada de “profissão mais antiga do mundo”, a prostituição é moralmente reprovada em quase todas as sociedades, dada a degradação que representa para as pessoas que a praticam.

Definição

Prostituição é a atividade que consiste em oferecer satisfação sexual em troca de remuneração, de maneira habitual e promíscua.

A definição de prostituição baseia-se em valores culturais que diferem em várias sociedades e circunstâncias, mas geralmente refere-se ao comércio sexual de mulheres para satisfação de clientes masculinos. Também há formas masculinas de prostituição homossexual e, em menor proporção, entre homens que alugam seus serviços para mulheres.

Em sociedades muito permissivas, a prática da prostituição torna-se desnecessária. Em culturas demasiado rígidas, é perseguida e punida como delito.

Origem

Nas sociedades primitivas, nas quais não existia a propriedade privada, nem a família monogâmica, não se praticava a prostituição nem outro tipo de serviço pessoal remunerado. São conhecidos, contudo, casos de tribos pequenas nas quais os homens podiam incitar as mulheres à relação sexual mediante a oferta de objetos por elas apreciados. Noutros povos, a prostituição de meninas foi praticada como rito de iniciação à puberdade.

Com as primeiras civilizações da Mesopotâmia e do Egito surgiram as prostitutas sagradas, vinculadas a certas divindades e a determinados templos. Na antiga Grécia também ocorreu a prática sexual relacionada ao culto religioso.

A prostituição propriamente dita, tanto na Grécia quanto em Roma, era controlada pelo Estado, que cobrava altos impostos das prostitutas e as obrigava a usar roupas que identificassem a profissão. As heteras ou hetairas gregas, cortesãs cultas e refinadas que frequentavam reuniões e festas de intelectuais e políticos, exerciam um tipo de prostituição respeitado.

História da prostituição

Durante a Idade Média europeia, a igreja cristã tentou sem sucesso eliminar a prostituição, mas a sociedade, orientada pelo culto do amor cortês, em que os casamentos eram arranjados com finalidades políticas ou económicas, favorecia o florescimento da atividade.

A prostituição passou a ser regulamentada e protegida por lei e a constituir uma importante fonte de ingressos para o poder público. As cortesãs também foram dignamente tratadas nas cortes do Renascimento italiano.

No século XVI, uma epidemia de doenças sexualmente transmissíveis somou-se ao puritanismo da Reforma religiosa para lançar uma ofensiva contra a prostituição. Com a industrialização, as aglomerações urbanas voltaram a oferecer condições de expansão para a prostituição.

Assim sendo e depois dos termos técnicos explicados, quem somos nós, todos nós para julgar seja o que for ou quem for?

Não sabemos o que “empurra” estas mulheres e homens para este tipo de vida. Alguns por gozo (não sei que gozo, mas não façamos julgamentos), outros porque são obrigados. Muitos outros por opção de vida fácil e a lei do menor esforço.  Enfim. Não obstante não basta criticar. Basta aceitar e, de certa forma, como sociedade opinar perante as autoridades para que esta “profissão” de muitos séculos seja regularizada. Seria melhor para a saúde pública e para o bem-estar geral. Preferível a ter de viajar – que é o caso de muitos senhores mesmo no seio da nossa comunidade -, dizia eu viajar para países mais pobres onde a miséria prevalece e tirarem partido de situações e pessoas, em muitos casos menores por pura satisfação.  Mulheres jovens a preço razoável.  Enfim, já é tempo de acabar com esta calamidade social e inovar. Pois creio que esta profissão “mais antiga do mundo” podia até utilizar o slogan da Toyota – “veio para ficar”.

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Ser homem é fácil.  Intimidar com poder?  Mais ainda… Ser mulher também não é difícil, mas vale o que vale. É o que é.  Respeito todos e qualquer um, independentemente da situação social. Quem calça sapatos apertados é que sabe dar o valor à dor dos calos.

Resto de um bom fim de semana. Fiquem bem.

Cristina Da Costa/MS

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