Bom dia caros leitores.
Cá estamos.
Bem, espero. Pelo menos a acordar e a mexer os destinos. Nada mau. Não obstante os tempos de sátira que decorrem por entre nós. O Milénio desta semana aborda mais um tema de extrema importância. A radicalização do radicalismo. Ou seja, o oportunismo de certos grupos religiosos ou não, perante uma sociedade que já sofre de pesada dor da mente. Quase todos nós. Daí o aproveitamento dos mais fracos e, quiçá, de muitos de nós ao não sabermos muito ao certo o que é verdade e em quem crer. Fiz uma pesquisa sobre o que está a acontecer e o porquê. Se lhe interessar passe com os olhos por cima desta simples e humilde opinião.
A enorme massa que fala com o coração sobrepõe-se a uma geração que poderia ter utilizado o saber para construir uma nova alternativa de nação. Venceu a estupidez que tolera a corrupção. A corrupção, para os radicais, é a ação do corsário. Tudo é permitido ao corsário que assalta em nome do rei e pela causa de uma bandeira. Tudo era permitido aos “aparelhos” que assaltavam bancos e matavam inocentes em nome da revolução do povo. Bem diferente são os “piratas”, ladrões vulgares que assaltam o erário público para enriquecimento próprio. Para eles devem estar guardados os rigores da lei cidadã.
Já no céu de todas as religiões, os arcanjos e profetas cantam músicas semelhantes. O homem necessita delas para organizar os seus desejos, a sua imortalidade e, sobretudo, a sua própria sobrevivência. Os seres supremos sempre existirão nas organizações humanas. Eles são nossos entes imaginários, que permitem o crescimento e desenvolvimento das comunidades. E enquanto imaginários, tomam a forma e o conteúdo que seus criadores quiserem. A Bíblia, Alcorão, Vedas ou “O capital” existem ao alcance das fragilidades e do desejo de imortalidade da espécie humana. Todas as vezes que o poder se diviniza, magnetiza os humanos.
Então caro leitor, que me diz a estes grupos radicais que em pleno século XXI, professando a lei e as ordens de muitos séculos, continuam a vender a “tal banha da cobra“ e a arrastar multidões para o seu “cerco”? A fragilidade da nossa mente, em plena pandemia, vai permitindo que, infelizmente, essas situações sejam recorrentes.
Acredite no que achar melhor, mas antes de tomar qualquer decisão ou atitude radical, seja qual for a direção, questione-se que rumo vai tomar e quais influências vai seguir. Ah, e já agora anote mentalmente que “Quem se mete em atalhos, mete-se em trabalhos”.
Continuação de boa e muita saúde.
Até já, se Deus e os homens deixarem.
Cristina Da Costa/MS
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