A cada giro, uma surpresa

Ora viva bom dia. Mais uma sexta-feira, prenúncio de mais uma semana volvida. Estamos a 9 de dezembro. Credo… este ano voou, mas, também vos digo, já vai tarde. Ano péssimo. De mau agouro. Não. Quem precisa de 2022 quando aí vem 2023?

Pois. Quiçá o que nos traz no bico. Já nem quero saber, tanto é o cansaço mental e já físico. Um dia, ou melhor, um momento de cada vez. Por estes dias nem me reconheço. Ando exausta de mais do mesmo. As mesmas pessoas. Mesquinhas e irrelevantes. A fingirem que se importam. Já não me aguento. Já não aguento. De onde vem tanta maldade. Enfim. Mudar de assunto. Coisas melhores, mas o que realmente há de melhor?

Em cima da mesa, tópicos interessantes do dia a dia, mas cansei.

Vou falar do que me aflige. Um dia recebi uma carta a pedir um donativo. Eu claro, feita ”parva”, cedi. Não por ser, de todo, parva, mas por ter sido educada assim. Ajudar o próximo. Em casa o meu marido dizia-me: “não faças isso vais ser “perseguida” por todas as “charities” de Toronto”. Ah, disse eu… E?

Mas pelo amor da Santa seja lá qual for, é demais. Vendem as listas uns aos outros. Hoje não tenho uma, duas, nem cinco obras de caridade, constantemente, a pedirem ajuda. São para mais de 20. Será esta prática legal? Como consumidora onde é como posso reclamar desta tão grande invasão de privacidade? Já contribuo para algumas causas, mas todas e mais alguma? Perdão, não sei. Não posso.

E sobre a política que corre no nosso país e no nosso mundo. Não quero. Não posso. É o que é e vai sempre, mas sempre, valer o que vale. Até já e até mais logo as 6 horas da tarde, daqui desta cidade marada que me tem cansada, para mais um Roundtable.

Mais não digo…

Cristina DaCosta/MS