Onde estamos e que rumo tomar?
Caro leitor,
Com o verão a aproximar-se de nós a passos largos, tenho a sensação de que, apesar de tudo, pelo que estamos todos nós a passar, este ano irónico de 2020 se está a escapulir por entre os nossos dedos de tão rápido está a ser.
Rápidas são também as sensações de impotência enquanto cidadãos pertencentes a sei lá qual sociedade.
Digo isto porque analisando bem… no primeiro trimestre deste ano fomos todos e, sem exceção, “atacados silenciosamente pelo inimigo”.
Perdemos o rumo traçado, adiámos planos, perderam-se alguns deles e continuam a perder-se vidas sem que qualquer um de nós possa algo fazer. Que estabilidade económica tínhamos nós, afinal? Mesmo a sério, como país?
“Desandamos” para uma caverna tão, mas tão escura que até para tentar enxergar alguma luz, nos faz doer as vistas.
Pobreza, morte, necessidades…. que fazer a seguir?
Os bancos alimentares nunca viram tanta procura. Num acréscimo de pedidos na ordem dos 500%.
O governo do Canadá, enquanto considerado o país com melhor qualidade de vida, está continuamente a abrir as bolsas e a doar dinheiro à toa e ao desbarato. Dinheiro esse que, não se esqueça, nos vai sair muito caro. Principalmente, a quem dele se apoderou indevidamente. Quiçá a tirar a oportunidade de alguém que realmente necessitava de usufruir da tão desejada ajuda.
Estaremos nós a caminhar para uma sociedade que se já vive em certos países? Citando o Brasil, Angola, Moçambique, só para mencionar alguns dos mais óbvios, onde a classe média simplesmente não existe? Ou se tem muita riqueza ou o extremo da pobreza que cavalga a passos largos. Onde predomina a corrupção a todos os níveis? Países sem sistemas de saúde para a imensa população que estes países têm. Será que não chegou a hora dos mais favorecidos embora que tenham conquistado o que é seu a pulso de ferro (na maioria dos casos) contribuírem para uma sociedade mais sã? Mais segura. Menos faminta e sedenta de tanto?
Enquanto cidadã, faço o que está ao meu alcance. Tenho contribuído com alimentos, com dinheiro pessoal não só para os bancos alimentares de Toronto, mas também do nosso país casa/mãe. Sim em Portugal, e principalmente, com solidariedade humana.
Deixo aqui um apelo de humanidade. Ajude o próximo, dê a mão…
Já lá diz o ditado – Hoje precisas tu… amanhã… quiçá eu?
Cuidem-se e nunca se esqueçam de praticar o bem.
Muita saúde e bem hajam por me deixarem continuar a escrever o que me vai na alma. Principalmente enquanto ser humano.
Até já…
Cristina da Costa/MS
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