Portugal

Vacina da gripe terá dose mais elevada para os utentes em lares

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A vacina contra a covid-19, que será administrada a partir de 29 de setembro, será adaptada às novas variantes em circulação. Já a vacina da gripe terá uma dosagem mais elevada para os utentes dos lares, de forma a conferir uma maior proteção. A explicação foi dada, esta quarta-feira, pelo diretor-geral da Saúde.

“Teremos uma vacina contra a covid-19 adaptada às novas variantes em circulação. É uma boa vacina, que demonstrou uma boa proteção contra a hospitalização e morte. Temos, também, boas vacinas para a gripe. Uma especial para residentes em lares, que tem uma dose mais elevada e que se comprovou que oferece uma proteção acrescida”, referiu André Peralta Santos, diretor-geral da Saúde aos deputados da Comissão de Saúde, garantindo ainda que, nas próximas semanas, será lançada uma campanha para promover a vacinação e informar os cidadãos elegíveis sobre o processo.

André Peralta Santos destacou que “a grande inovação desta campanha de vacinação sazonal é a aproximação da vacinação ao cidadão, através da possibilidade de vacinação em farmácia”. Esta estratégia, detalhou, cumpre dois propósitos: “facilitar ainda mais o acesso à vacinação, que queremos que seja de proximidade e confortável”, e “transferir alguma da carga de vacinação nos cuidados de saúde primários para as farmácias”.

“Não é novidade as farmácias apoiarem vacinação sazonal. Já o faziam para a gripe e com uma boa articulação e uma boa experiência por parte do utente”, sublinhou André Peralta Santos, recordando que, devido a colaboração com as farmácias na vacinação contra a gripe, já há profissionais treinados para a vacinação nestes locais.

Esta experiência, acrescentou o diretor-geral da Saúde, “permitiu também ter sistemas de informação preparados para a comunicação das vacinas administradas em farmácias” e que possibilitam a migração dos dados para “o sistema central de informação sobre as vacinas”, de forma a permitir “acompanhar o processo em tempo real”.
Ainda assim, André Peralta Santos admite ser necessário treinar mais profissionais. Garantiu, por isso, que estão a ser formados novos profissionais para que, “em farmácia, com segurança e com a colaboração da Ordem dos Farmacêuticos” possam assegurar a vacinação.
Vacinação de outras faixas etárias “não acontecerá neste momento”
Questionado sobre o alargamento da vacinação a menores de 60 anos, o coordenador da Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19 explicou que “o eventual alargamento a faixas etárias que estão fora dos grupos de maior risco” só “poderá ser considerado numa altura em que a vacinação do grupo de menor risco não impacte a vacinação do grupo prioritário”. “Por esta razão”, acrescentou, “não acontecerá neste momento”.

“Na última época sazonal, houve a possibilidade de abrir a vacinação a pessoas fora dos grupos recomendados numa fase posterior. Não deve colidir com a vacinação destes grupos em que se esperam maior benefício”, frisou Luís Graça, recordando que, “no início da campanha de vacinação, com o objetivo de proteger contra a doença grave e a mortalidade, houve a necessidade de priorizar alguns grupos”.

“A vacina foi disponibiliza, primeiro, às pessoas com maior risco e, progressivamente, foi alargada a pessoas em que o risco não era tão elevado. Pela mesma ordem de pensamento, seria tecnicamente desadequado não priorizar neste momento os grupos de maior risco. Por essa razão, a campanha está destinada aos grupos que mais beneficiam desta vacinação neste momento: as pessoas mais idosas, os residentes em estruturas residenciais para idosos e os profissionais de saúde”, concluiu.

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