Supercomputador nacional já está disponível e promete “fazer história na ciência”
O Deucalion, considerado o supercomputador nacional mais rápido de sempre, está a partir desta quarta-feira disponível para académicos, empresas e administração pública, num investimento de 20 milhões de euros que o Governo acredita fazer “história na ciência”.
“Hoje fazemos mais uma vez história na ciência”, disse a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, na cerimónia de inauguração do Deucalion, na Universidade do Minho.
Portugal vai dar “um novo salto em frente”
Na cerimónia, o primeiro-ministro, António Costa, admitiu não saber explicar o que é um supercomputador, mas conseguiu arrancar sorrisos da plateia: “O Deucalion resolve numa hora o que um computador normal demoraria 20 anos. Pensei em pedir o Deucalion emprestado durante três horinhas para ver se resolviamos o problema da localização do futuro aeroporto”.
Além de permitir responder às crescentes necessidades de processamento de grandes volumes de dados, o Deucalion multiplica por dez a capacidade de computação nacional, o que permitirá executar “simulações complexas e análises de dados de grande escala”, com impacto em áreas como a genómica, física, química, materiais, farmacêutica, energia, espaço, finanças e manufatura, “atuando na otimização de processos e desenvolvimento de novos produtos com base em simulações precisas e análises de dados”, acrescenta a nota.
Um primeiro supercomputador entrou em funcionamento em Portugal em 2019 e denomina-se BOB.
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