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StayAway Covid com mais de dois milhões de utilizadores

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A man holds a mobile phone displaying the app StayAway Covid, in Lisbon on October 16, 2020. – The intention of the Portuguese government to make mandatory the downloading of this contact tracing application to curb the Covid-19 epidemic, an unprecedented measure in Europe according to several specialists, sparked a heated debate today. (Photo by PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP)

 

A aplicação de rastreio StayAway Covid conta com mais de dois milhões de utilizadores e de 323 códigos inseridos de utilizadores que testaram positivo para o novo coronavírus, revelou esta segunda-feira o instituto de engenharia do Porto responsável pelo seu desenvolvimento.

Em resposta à agência Lusa, o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) disse esta segunda-feira 2 323 157 pessoas já descarregaram a aplicação. Desses utilizadores, 323 inseriram o código conformando que testaram positivo para o novo coronavírus, que provoca a covid-19.

A aplicação móvel, lançada no dia 1 de setembro, permite rastrear, de forma rápida e anónima e através da proximidade física entre smartphones, as redes de contágio por covid-19, informando os utilizadores que estiveram, nos últimos 14 dias, no mesmo espaço de alguém infetado com o novo coronavírus.

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Mapa em números de infeção por região. Clica no mapa para ver números atualizados. Gráfico: Tiago Coelho.

 

Na quarta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo ia apresentar ao parlamento uma proposta de lei para que seja obrigatório quer o uso de máscara na via pública quer a utilização da aplicação StayAway Covid em contexto laboral, escolar, académico, bem como nas Forças Armadas, Forças de Segurança e na administração pública.

No seguimento do anúncio do primeiro-ministro, a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) alertou na quarta-feira que tornar o uso da aplicação StayAway Covid obrigatória “suscita graves questões relativas à privacidade dos cidadãos”, adiantando que aguarda pela oportunidade de se pronunciar no Parlamento.

Questionado na quinta-feira pela Lusa, o administrador do INESC TEC responsável pela aplicação, Rui Oliveira, afirmou que do ponto de vista da aplicação “não há rigorosamente nada” que o INESC TEC possa fazer para evitar que outras aplicações acedam à localização nos smartphones do sistema operativo Android [que liga automaticamente o GPS quando se liga o Bluetooth], sendo da responsabilidade do utilizador ter o cuidado de não permitir que outras aplicações acedam à sua localização.

Quanto ao sistema operativo da Apple, Rui Oliveira acrescentou que “essa questão nunca se colocou”, uma vez que o sistema não ativa o GPS quando se liga o Bluetooth.

“Estas questões nunca causaram polémica antes da StayAway Covid aparecer. Se calhar é mais um serviço que a Stayaway está a fazer socialmente que é chamar as pessoas à atenção de que quando usam uma aplicação, seja ela qual for, têm de ter muita atenção de saber que dados é que essa aplicação está a usar, mas a StayAway não usa esses dados”, observou.

JN/MS

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