O preço médio do azeite subiu mais de 63% no período de 17 de julho a 13 de agosto face ao período homólogo de 2022, segundo indica a plataforma do Observatório de Preços agroalimentar que ficou disponível esta quarta-feira.
O Observatório de Preços compara a evolução dos preços de um cabaz de 26 produtos alimentares representativos das fileiras dos cereais, frutas, legumes, carne, peixe, ovos, azeite e laticínios, tendo em alguns produtos a comparação de valores na produção e no consumo.
Com uma subida homóloga do preço médio próxima dos 50% esteve a laranja, cujo quilo custou em média ao consumidor 1,44 euros no período considerado, refletindo um acréscimo de 47,26% do que no mesmo período de 2022 e de 15,73% face ao anterior.
De acordo com a mesma informação, os sete produtos hortícolas para os quais é fornecida a evolução do preço registaram subidas homólogas no consumo, exceto a alface que, a 1,99 euros por quilo representa um recuo de 13,5% face ao mesmo período do ano passado e de 2,11% face ao anterior.
O observatório de preços permite também verificar a evolução do preço de alimentos na produção, com os dados disponíveis a indicarem que, no caso da alface, este recuou 38,61% por comparação com o preço praticado no mesmo período de 2022 e caiu 3,5% em relação ao período anterior.
No peixe, o preço médio das duas espécies disponíveis (dourada e pescada) aponta para descidas homólogas de respetivamente 13,32% e 6,9%, e em cadeia (ainda que de menor dimensão).
A compra de bifanas de porco também pesou no bolso do consumidor que pagou em média 5,04 euros por cada quilo, ou seja, mais 13,3% do que um ano antes e mais 2,9% do que nas quatro semanas imediatamente anteriores.
O observatório de preços agroalimentar foi hoje apresentado durante uma reunião dos ministros da agricultura e da economia na reunião da plataforma para a avaliação das relações na cadeia agroalimentar.
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