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Portugal sobe um lugar no ranking da competitividade

Portugal subiu um lugar e ficou em 36.º no ranking de competitividade mundial do IMD em 2021, mas piorou em dois indicadores-chave, designadamente desempenho económico e eficiência governativa.

Em comunicado, o IMD (Institute for Management Development) precisa que “em contraste com a vizinha Espanha, que caiu do 36.º para o 39.º lugar, Portugal subiu uma posição face ao ano passado e, apesar da descida nas classificações referentes ao desempenho económico (da 41.ª para a 43.ª posição) e à eficiência governativa (da 34.ª para a 38.ª posição), o país saltou de 41.º para 38.º em matéria de eficiência empresarial e conservou o 27.º posto na área da infraestrutura.

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Crédito: Nick Karvounis

No que toca aos subcritérios ligados a estes quatro indicadores-chave, Portugal obteve melhores resultados ao nível do enquadramento social (20.ª posição), da saúde e do ambiente (23.ª posição), da legislação empresarial (27.ª posição) e da educação (29.ª posição), afirma o IMD, sublinhando que “os pontos fracos do país continuam a ser as finanças públicas (54.ª posição), a política fiscal (53.ª posição), as práticas de gestão (51.ª posição) e a economia doméstica (49.ª posição)”.

Os resultados do ranking, que classifica 64 economias de vários pontos do globo e avalia em que medida cada uma promove a prosperidade da população, baseiam-se numa combinação de dados estatísticos fornecidos por organismos nacionais e inquéritos a executivos que operam em cada país, refere o IMD, precisando que “em Portugal, os executivos destacam fatores de atratividade como a mão-de-obra qualificada, a competitividade dos custos, a fiabilidade da infraestrutura e atitudes abertas e positivas”.

De acordo com o estudo do IMD, Portugal “enfrenta uma mão-cheia de desafios em 2021”. “Além de garantir um crescimento do PIB acima da média europeia e adotar uma política fiscal e regulatória favorável às empresas e ao investimento, o país deverá desenvolver uma estratégia para a transformação digital e reformar os setores da justiça, da saúde, da educação e da segurança social”, refere o estudo, que sublinha também “a urgência de um acordo interpartidário com vista a uma estratégia nacional para lidar com os problemas demográficos do país, como o envelhecimento da população, a baixa taxa de natalidade e as migrações”.

Segundo os especialistas do World Competitiveness Center do IMD, os países com melhor desempenho caracterizam-se por investirem na inovação, por diversificarem as atividades económicas e por apoiarem políticas públicas e o trabalho realizado nestas áreas antes da pandemia permitiu-lhes lidar de maneira mais eficiente com as implicações económicas da crise.

No mesmo ‘ranking’, a Suíça aparece classificada como a economia mais competitiva do mundo, tendo subido duas posições face ao ano passado e o país melhorado amplamente o seu desempenho económico, em particular ao nível do investimento internacional e do emprego.

JN/MS

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