No terceiro trimestre deste ano, contavam-se 5,1 milhões de pessoas empregadas, o valor mais alto desde, pelo menos, 2011. Taxa de desemprego estabilizada nos 6,1%.
No terceiro trimestre deste ano, cerca de 334,7 mil pessoas estavam desempregadas, estimando o Instituto Nacional de Estatística (INE) uma taxa de 6,1%, igual ao trimestre anterior e ao homólogo. Já a população empregada aumentou 0,8% (+41 mil) face ao trimestre anterior e 1,2% (+59,1 mil) quando comparado com o homólogo, totalizando 5140,9 mil pessoas.Naquele que é o valor mais elevado desde, pelo menos, 2011, quando o INE iniciou aquela série de estatísticas do emprego. Contas feitas, a taxa de empregou subiu para os 56,6%.
Para o crescimento homólogo da população empregada em muito contribuiu, nota o INE na nota dilvulgada nesta quarta-feira, os acréscimos registados no conjunto das secções de atividade relativas à “Administração pública e defesa; segurança social obrigatória” e “Educação”, com um aumento de 5,9%; bem como dos trabalhadores por conta própria (+6,4%) e a tempo completo (+1,3%). Em termos de perfil, o crescimento fez-se sentir sobretudo por via das pessoas na faixa 55-64 anos (+2,8%), das mulheres (+1,2%) e da população com ensino superior (+7%).
Quanto à taxa de desemprego, estimou-a o INE nos 6,1%, depois de um ligeiro acréscimo de 0,8% (+2,7 mil) face ao segundo trimestre e de 1,3% face ao homólogo, para um total de 334,7 mil desempregados. Em sentido inverso ao verificado na população empregada, para esta evolução homóloga pesaram os aumentos nos homens (+5%), na faixa 45-54 anos (+19,2%) e nos desempregados há mais de um ano (+3,6%), coincidindo na população com ensino superior (+15,2%).
De notar, por último, que em termos de desemprego de longa duração (12 meses ou mais), encontravam-se naquela condição quase quatro em cada dez desempregados, valor 0,9 pontos percentuais superior ao registado no terceiro trimestre do ano passado. Sendo mais prevalente nos grupos etários 45-54 anos (48,2%) e 55-74 anos (60,6%). Daquele universo, metade tinham completado, no máximo, o 3.º Ciclo do Básico.
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