Portugal

OCDE aponta para recuperação lenta de Portugal nos próximos meses

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O ministro das Finanças, João Leão (E), conversa com o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira (D), no debate parlamentar de discussão na generalidade do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), na Assembleia da República, em Lisboa, 28 de outubro de 2020. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

 

O indicador avançado da organização sinaliza diferentes ritmos de recuperação para as principais economias mundiais, entre moderado e estável. Apenas a China mantém uma tendência constante de crescimento. Informação sobre as vacinas pode ainda não estar incorporada.

A recuperação é lenta e deverá demorar vários meses. É pelo menos esse o caminho apontado pelo indicador avançado da Organização para a Cooperação e desenvolvimento Económicos (CLI, na sigla inglesa).

O índice, que deteta pontos de viragem na economia nos próximos seis a nove meses, voltou a subir em novembro, depois da violenta queda registada em abril e maio quando afundou mais de 10 pontos face ao final do ano passado. A recuperação deverá acontecer, mas a um ritmo muito lento.

Os dados aponta para a economia portuguesa indicam uma subida em novembro de apenas uma décima (96,6) face a outubro ficando abaixo da média dos países da moeda única (98,3) e do conjunto dos países da OCDE considerados (99,0).

Espanha trava

Em sentido contrário à recuperação da maioria dos países da OCDE, está a Espanha, o principal parceiro comercial de Portugal.

De acordo com os dados da OCDE, o indicador avançado aponta para uma queda de 0,3 pontos face a outubro, invertendo a tendência de subida que se verificava desde abril. Também a cair, pelo terceiro mês consecutivo, está o indicador para o Reino Unido, neste caso devido à “incerteza acrescida em torno da perspetiva de um acordo comercial com a UE ser concluído antes do final do ano”, justifica a organização sediada em Paris.

“Em França, Itália, e na Alemanha, o CLI mostra sinais de crescimento moderado”, indica a OCDE, que alerta para os cuidados a ter na leitura deste indicador.

“Embora o impacto das renovadas medidas de contenção da covid-19 tenha sido amplamente incorporado em indicadores de futuro utilizados para a construção das estimativas do CLI, as notícias mais recentes sobre a evolução da vacina podem não estar”, sublinha a organização, alertando para o “cuidado na interpretação” destes dados.

JN/MS

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