Marcelo pede “consenso político” que evite chumbo do Orçamento
O presidente da República voltou a sublinhar, esta quinta-feira, a importância de o Orçamento de Estado (OE) para 2021 ser viabilizado. Marcelo Rebelo de Sousa pediu aos partidos um “consenso político” que evite “crises orçamentais” e avisou: quem inviabilizar o documento pagará um preço político “elevado”.
Marcelo lembrou que “a democracia supõe o pluralismo”, mas considerou existir uma “ligação inevitável” entre a “visão estratégica global” a “prazo médio e longo” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) – documento elaborado pelo Governo para o período pós-pandemia – e o “«avança e recua» em termos orçamentais”.
“Em democracia há ciclos eleitorais, e ainda bem que há. Mas convinha que não se somassem miniciclos orçamentais de desfecho imponderável e imprevisível”, acrescentou o chefe de Estado, em Lisboa, durante a apresentação do documento “Ambição Agro 2020-30”, elaborado pela Confederação dos Agricultores de Portugal.
Marcelo Rebelo de Sousa admitiu ser “legítimo” que um partido vote contra o OE, mas avisou que essa decisão “tem um preço elevado”. O presidente pediu, também, que as forças políticas se contenham no número de propostas de iniciativas legislativas a incluir no documento, de modo a não atrasarem a conclusão do processo.
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