Parâmetros das “linhas vermelhas” da covid-19 dão sinal positivo
O risco de transmissibilidade R(t) de covid-19 apresenta uma tendência decrescente em todas as regiões do país e o número de internados em cuidados intensivos está a 40% do limite definido nas “linhas vermelhas” de avalição da evolução da pandemia em Portugal.
São animadores os dados que constam, esta sexta-feira, no relatório de monitorização das linhas vermelhas da covid-19. A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) concluem que existe “uma atividade epidémica de infeção por SARSCoV-2 de moderada intensidade, com tendência decrescente a nível nacional, assim como uma tendência decrescente na pressão sobre os serviços de saúde e na mortalidade por covid-19″.
O risco de transmissibilidade R(t) “apresenta valor inferior a 1, indicando uma tendência decrescente da incidência de infeções por SARS-CoV-2 a nível nacional (0,83) e em todas as regiões”.
Outro dado a destacar, é a dimiuição dos doentes infetados internados em unidades de cuidados intensivos, “correspondendo a 40% (na semana anterior foi de 50%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas”.
Em relação à testagem, “a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 1,9% (na semana anterior foi de 3,1%) encontrando-se baixo do limiar definido de 4,0%”, isto quando se verificou “um aumento do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias”.
A variante delta continua a ser a variante dominante em todas as regiões do país, estando presente em 99,7% dos casos avaliados entre 30 de agosto e 5 de setembro.
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