“Situação financeira má” da imprensa é “sinal de democracia doente”, diz Marcelo
O presidente da República disse, nesta segunda-feira, que a situação “económica e financeira má” dos órgãos de comunicação social é “sinal de democracia doente”, salientando que esta está dependente de uma “imprensa livre”.
“Um dos problema das nossa democracia é a situação económica e financeira má, e a morte de um a um, de órgãos, primeiro de imprensa local, depois regional e depois nacional. Isso é sinal de democracia doente”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em Esposende, à margem de uma visita a uma empresa de laticínios.
O chefe de Estado cumpre nesta segunda-feira o primeiro de uma visita de três dias ao Minho, Braga e Viana no Castelo. Hoje de manhã esteve no Regimento de Cavalaria n.º6, em Braga, e durante a tarde visitou a Loja Social de Esposende e uma rádio local em Caminha.
Questionado sobre o motivo da visita a um órgão de comunicação social local, o presidente da República explicou que aquele tipo de órgão é um garante de “proximidade” e de democracia. “A proximidade passa muito pela sobrevivência da imprensa e das rádios locais. Já tiveram períodos muito bons, agora atravessa uma profundíssima crise”, referiu.
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