Portugal

Governo diz que com 6% não há atraso no PRR

prr - costa - milenio stadium

 

Três governantes, incluindo o primeiro-ministro, responderam esta segunda-feira a Marcelo Rebelo de Sousa e garantiram que execução está em dia.

Ao contrário do presidente da República, o Governo não está preocupado com a taxa de execução de 6% do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Ontem, António Costa, Fernando Medina e Mariana Vieira da Silva responderam a Marcelo Rebelo de Sousa e garantiram que a execução do PRR está dentro do prazo definido com a Europa.

“Sem viver em ansiedades” e sem “a preocupação de dar notícias”, António Costa respondeu ontem ao puxão de orelhas dado no dia anterior por Marcelo Rebelo de Sousa à ministra da Coesão, Ana Abrunhosa. No Egito, o primeiro-ministro foi confrontado com as palavras do presidente da República e respondeu que o PRR “é para ser cumprido nos exatos termos em que foi contratado e programado. Assim está a acontecer”.

A posição do Governo é que, apesar de só terem sido pagos 1 007 milhões de euros (6%) dos 16 644 milhões de euros do PRR, as metas e os marcos definidos com a Comissão Europeia estão em dia. “A forma de se verificar se está adiantado ou atrasado é se cumprimos as metas e os marcos”, disse, lembrando que Bruxelas já desembolsou a primeira tranche do PRR português e está a analisar a segunda. “Estou convencido de que, entre novembro e dezembro, a Comissão Europeia pagará”, reforçou.

Recorde-se que Marcelo Rebelo de Sousa disse anteontem, na Trofa, que a ministra Ana Abrunhosa vai ter “um dia muito infeliz” se a execução do PRR não for cumprida. Porém, Ana Abrunhosa não tutela o PRR, que é da responsabilidade do Ministério da Presidência, de Mariana Vieira da Silva.

Em resposta ao JN, o Ministério da Presidência reagiu à preocupação do chefe de Estado referindo que as metas e marcos “são as medidas que definem a execução” do PRR. Por isso, acrescenta, Portugal “tem vindo a garantir a concretização de todos” os marcos e metas “nos prazos estabelecidos”.

A resposta de Mariana Vieira da Silva surge depois do Ministro das Finanças, Fernando Medina, também ter reagido às críticas de Marcelo Rebelo de Sousa. No Luxemburgo, Medina reforçou que “o Governo está coletivamente empenhado em ter uma boa execução dos fundos comunitários”, sejam eles o PRR, tutelado por Mariana Vieira da Silva, ou o Portugal 2020 e Portugal 2030, por Ana Abrunhosa na parte destinada às regiões.

JN/MS

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