Governo afasta responsabilidades nos problemas dos votos da emigração
O ministro dos Negócios Estrangeiros desvalorizou, esta quarta-feira, as falhas no envio dos votos dos cidadãos portugueses no estrangeiro. Augusto Santos Silva preferiu sublinhar a “decisão histórica” de instituir o recenseamento automático, que aumentou em cerca de 1,2 milhões o número de emigrantes aptos a ir às urnas.
Durante a audição que decorreu no Parlamento, na véspera da reunião do Conselho Europeu em Bruxelas, e perante a interpelação de Duarte Marques, do PSD, o ministro lembrou que “os funcionários da administração eleitoral e dos consulados não mandam” nas estações de correio dos vários países estrangeiros – nomeadamente nos do Brasil, onde disse terem ocorrido diversos problemas burocráticos, ou nos do Canadá, onde vários funcionários não sabem ler francês.
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