Portugal

“É muito provável” que haja estado de emergência até maio, diz Marcelo

epa08932242 (FILE) – Portugal’s President Marcelo Rebelo de Sousa, during the announcement of his decision to run again for Portugal’s Head of State in the elections of 24 January 2021, in Lisbon, Portugal, 07 December 2020 (reissued 12 January 2021). According to media reports, president of Portugal Marcelo Rebelo de Sousa tested positive for COVID-19. EPA/MANUEL DE ALMEIDA / POOL

O Presidente da República afirmou esta segunda-feira ser “muito provável” que o estado de emergência se prolongue até maio, uma vez que o plano de desconfinamento prevê medidas até essa altura.

No final de uma visita à escola Básica Parque Silva Porto, em Benfica, Lisboa – para enaltecer “a importância do ensino presencial” – Marcelo Rebelo de Sousa afirmou estar confiante de que seja possível abrir as escolas todas do país depois da Páscoa.

Além disso, aproveitou para deixar um alerta aos portugueses, pedindo-lhes que, nesta fase de desconfinamento, “compreendam o passo que está a ser dado”. “Já tivemos a experiência de avanços e recuos”, referiu, acrescentando que é fundamental evitar um novo retrocesso, num momento em que a Europa vive a velocidades diferentes, com regimes diferenciados de confinamento.

Já que o plano de desconfinamento se prolonga até maio, o Presidente da República acredita que, até lá, o estado de emergência deverá ser renovado, uma vez que “legitima” as restrições impostas aos portugueses.

Marcelo Rebelo de Sousa vai ouvir os partidos na terça e quarta-feira. Depois, enviará o decreto ao Parlamento, “que será sensivelmente igual ao anterior“.

Questionado em relação à suspensão – entretanto levantada – da vacinação com a AstraZeneca, o chefe de Estado defendeu que “a vacinação na Europa não correu bem“.

“Não correu bem em termos de produção e isso teve consequências em todos os países da Comissão Europeia. Também não correu bem na decisão de vários países quanto à suspensão”, notou, frisando que a UE “não pode ser um somatório de egoísmos”.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, “era preferível” que as dúvidas fossem dirigidas a uma entidade competente e “a questão se colocasse de uma só vez”, antes de começarem a ser tomadas decisões individuais.

Agora, com a conclusão apresentada pela Agência Europeia do Medicamento, que aponta que a vacina da Astrazeneca é segura e eficaz, “deve ser reatado o processo de vacinação”, tal como já aconteceu esta segunda-feira em Portugal.

JN

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