Dirigentes de topo da Defesa Nacional corrompidos com dinheiro, obras e carros
A investigação da Polícia Judiciária que levou esta terça-feira ao desmantelamento de um esquema de corrupção no seio Direção Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN) apurou que três antigos dos seus dirigentes de topo recebiam luvas de empresários, em troca da atribuição de adjudicações.
Alberto Coelho, antigo diretor-geral, Paulo Branco, ex-diretor dos Serviços Financeiros, e Francisco Marques, antigo diretor dos serviços de Infraestrutura e Património estão entre os cinco detidos.
De acordo com informações recolhidas pelo JN, a investigação da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) começou com os escândalos da derrapagem orçamental da empreitada do antigo Hospital Militar de Belém. Inicialmente, a remodelação das instalações estavam orçamentadas em cerca de 750 mil euros, mas a obra acabou por custar cerca de 3,2 milhões.
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