Depois dos fogos, a chuva: Proteção Civil aconselha medidas preventivas
A Proteção Civil aconselhou, esta sexta-feira, a adoção de medidas preventivas nas zonas afetadas pelos incêndios devido à chuva que está prevista para a próxima semana e poderá causar deslizamento de terras.
“A situação meteorológica está a mudar. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) deu conta de que, a partir da próxima segunda-feira, Portugal vai ser afetado por uma corrente de oeste. Uma semana de precipitação, principalmente na terça-feira e quarta-feira, a norte do rio Mondego, nas zonas afetadas pelos incêndios”, disse aos jornalistas o comandante nacional de emergência e proteção civil.
Na conferência de imprensa realizada na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) em Carnaxide, Oeiras, para fazer o último ponto de situação dos incêndios que lavraram nas regiões do norte e centro de Portugal desde domingo, André Fernandes indicou que estas previsões significam que é necessário “pôr em prática as medidas preventivas para minimizar” o deslizamento de terras nestas áreas ardidas, nomeadamente, fazer a desobstrução das áreas que arderam.
O comandante nacional precisou que ainda não há avisos do IPMA de cheias, mas é necessário preparar a próxima semana porque as áreas afetadas pelos incêndios rurais ficam sem coberto vegetal e mais expostas e vulneráveis à precipitação.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.
Os incêndios, que começaram no domingo, atingiram as regiões do norte e centro do país e destruíram dezenas de casas e consumiram mais de 100 mil hectares, obrigando ao corte de estradas e autoestradas e ao fecho de escolas.
Os incêndios, que provocaram 17 feridos graves e cinco mortos contabilizados pelas autoridades, ficaram hoje controlados.
JN/MS
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