Portugal

Calçado vai criar 700 postos de trabalho

Com 107 projetos de investimento aprovados no âmbito do Portugal 2020, o setor do calçado espera reforçar as exportações em 130 milhões de euros nos próximos anos.

A indústria de calçado submeteu e viu aprovados 107 projetos ao Portugal 2020, que pressupõem um investimento de 47 milhões de euros e irão permitir a criação de 700 postos de trabalho. Estes são números globais, desde o arranque do novo quadro comunitário de apoio, e têm associado um potencial de crescimento das exportações superior a 130 milhões de euros. A maior fatia, 39%, corresponde à aquisição de novos equipamentos produtivos, à qual as empresas afetaram mais de 18 milhões de euros, logo seguida da construção ou ampliação de unidades fabris, com quase cinco milhões. Com quase oito mil novos empregos criados desde 2010 – o setor passou de 32 132 trabalhadores para 40 034 em 2017 -, o setor tem agora grandes dificuldades em encontrar mão-de-obra disponível.

Não admira. O número de novas empresas no calçado cresceu 22% desde 2010, para 1524 no final de 2017. No último ano foram criadas dez novas fábricas. “O nosso grande problema está centrado em Felgueiras, o concelho com a menor taxa de desemprego do país, e por isso temos procurado atacar este problema em vários eixos distintos”, diz o presidente da associação do calçado, APICCAPS. Recrutar nos concelhos limítrofes, investir em novas fábricas no interior e tentar captar jovens são as estratégias principais. A par da reconversão profissional. “Estamos a trabalhar com os centros de emprego no sentido de captarmos desempregados para fazerem cursos profissionais no nosso centro de formação”, explica Luís Onofre. Sobre a captação de jovens, reconhece: “Os resultados só serão visíveis a médio ou longo prazo. Estamos a preparar uma nova geração de talentos.”

O setor investiu mais de 92 milhões de euros ao abrigo do PRIME entre 2000 e 2007, dos quais 31 milhões em projetos empresariais e 14,4 milhões em investigação e desenvolvimento tecnológico (I&DT). No quadro comunitário seguinte, as empresas afetaram 20,4 milhões a projetos de investimento empresarial e 18,8 milhões a I&DT. No Portugal 2020, destaque ainda para os dois milhões de euros destinados à contratação de licenciados (4,3% do investimento total) e aos 977 mil euros para a presença na web através da economia digital.

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