Portugal

Alerta vermelho de cheias no rio Douro

O nível de alerta de cheias no rio Douro subiu de laranja para vermelho devido à necessidade de realizar descargas nas barragens, dado estarem a atingir a sua capacidade máxima, disse o comandante da Capitania do Douro.

“Incrementámos o nível de alerta de cheias no Douro para vermelho, atendendo à grande quantidade de água nas albufeiras a montante, motivo pelo qual vão ter de fazer descargas que, conjugadas com a maré cheia que se prevê para esta noite, farão aumentar o nível da água”, afirmou aos jornalistas Cruz Martins, numa das zonas atingidas pelas cheias, em Miragaia, no Porto.

A situação não se vai resolver esta sexta-feira, contou, acrescentando estar a monitorizar o que vai acontecendo.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) tem esta sexta-feira sob aviso laranja (o segundo mais grave) 12 distritos de Portugal continental e a costa norte da Madeira devido sobretudo à agitação marítima. Leiria, Santarém e Portalegre estão sob aviso laranja também devido às previsões de precipitação forte durante a tarde.

O IPMA alertou para os efeitos de uma nova depressão, denominada Fabien, que atingirá Portugal no sábado, em especial o Norte e o Centro, estando previstos intensos períodos de chuva e vento forte de sudoeste, com rajadas que podem atingir 90 km/hora no litoral norte e centro e 120 km/hora nas terras altas.

Segundo o IPMA, os efeitos da depressão Fabien não deverão ter em Portugal continental a mesma intensidade do que os da tempestade Elsa, prevendo-se uma melhoria gradual do estado do tempo a partir de domingo.

rio Douro galgou as margens e inundou zonas ribeirinhas de Vila Nova de Gaia e do Porto. As inundações deverão persistir ao longo desta sexta-feira e no sábado, devido à necessidade de descargas das barragens. Em conferência de imprensa, o comandante Cruz Martins, da Capitania do Douro, disse que, depois da preia-mar, verificada às 9.30 horas, a maré começou a vazar.

O caudal do rio Douro também galgou a avenida do Douro, em Peso da Régua, e os comerciantes da principal artéria da cidade, a João Franco, foram avisados para retirar os seus bens, disse o presidente da câmara.

Mais acima, na vila do Pinhão, no concelho de Alijó, o rio também inundou a zona ribeirinha, atingindo bares e restaurantes, bem como uma loja de vinhos e stands de venda de viagens de barco, uma zona de lazer e parque infantil.

Jornal de Notícias

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