Vítor M. Silva

Paulo Cafôfo: O homem certo para as comunidades portuguesas

paulo cafofo

 

Nota muito positiva para o Secretário de Estado das Comunidades, Paulo Cafôfo.

Volvido quase um ano de governação e numa altura em que se fala e confunde com tanta coisa que não interessa, prefiro neste artigo refletir sobre o que foi feito na Secretaria de Estado das Comunidades por Paulo Cafôfo e salientar o saldo, sinceramente, positivo e merecedor de uma grande dose de confiança.

Assistimos a um novo Modelo de Gestão Consular que faz com que a representação portuguesa ganhe mais eficácia e através do qual se aproxima Portugal das comunidades portuguesas. Este modelo foi modernizado, com mais práticas online e outros novos mecanismos eletrónicos. Quero aqui destacar o Consulado Virtual que, segundo o que apurei, vai mesmo entrar em vigor em junho deste ano.

A valorização dos recursos humanos com uma melhoria na carreira e nas condições de trabalho dos funcionários dos nossos consulados e embaixadas. Muito importante a atualização da questão salarial uma vez que as tabelas já não eram revistas desde 2013. A nova contratação de 133 funcionários mostra a aposta efetiva em melhorar o atendimento e a qualidade do serviço prestado. A abertura de alguns consulados ao sábado parece-me excelente, vindo ao encontro da necessidade de quem trabalha durante a semana e assim pode aceder a estes serviços, sem perder o seu ganha-pão. Ainda no que diz respeito aos recursos humanos, abriram 10 concursos para cargos de chefe de chancelaria e contabilidade, postos fundamentais para melhorar a eficiência na gestão, a coordenação e a capacidade de resposta. A mobilidade intercarreiras é também algo que demonstra que Paulo Cafôfo põe as pessoas no centro das suas políticas. Adequar os serviços do Estado às necessidades das comunidades é uma sua grande Bandeira.

A emigração, como a víamos há 20 anos, mudou radicalmente. Estas alterações fazem com que a Secretaria de Estado tenha que enfrentar novos desafios. O mais importante é ter uma ligação forte entre os serviços prestados nos diferentes países e o Estado português. Há um envelhecimento acentuado nos destinos mais antigos da emigração portuguesa. É importante dar atenção a estes portugueses, para que a distância geográfica não seja também uma distância cultural e linguística. Apostar na promoção da cultura e da língua, no associativismo e na comunicação social lusófona é algo que a Secretaria de Estado está a motivar.

A Secretaria de Estado das Comunidades está, claramente, a gerar pontes e a usar a diplomacia portuguesa para reforçar a presença geográfica e histórica que Portugal tem no eixo atlântico com a sua centralidade. Agora da nossa parte devemos e podemos ter uma participação política e exercício da cidadania, cooperarmos institucional e estrategicamente com o governo português, reforçar a ligação às comunidades e entre as comunidades, participar economicamente no crescimento de Portugal.

Em suma, devemos estar satisfeitos com as políticas seguidas no Palácio das Necessidades em Lisboa. Muito ainda está por fazer, mas o que está feito é digno de relevo pela positiva.

Numa semana que se celebra Miguel Torga, deixo uma conhecida frase deste escritor transmontano que chama a atenção para se valorizar quem merece. Foi o que tentei neste artigo.

“O mal de quem apaga as estrelas é não se lembrar de que não é com candeias que se ilumina a vida”.

Vítor M. Silva/MS

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