Vítor M. Silva

Obrigado Ana Bailão!

 

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Escrevo este artigo sem nunca ter privado de perto com a vice-presidente Ana Bailão. Numa altura em que esta comunicou a sua indisponibilidade para continuar como vereadora da maior e mais importante cidade do Canadá, todos os portugueses lhe devem mostrar gratidão. Gratidão pelos anos de dedicação e competência que emprestou à governação da Câmara Municipal de Toronto. Penso que devem existir mais agentes políticos como Ana Bailão, por favor.

Sei, pelo que vou vendo e lendo, que nutre uma positiva e especial obsessão pela habitação social. Está certa, pois esta é a solução para tantos problemas que portugueses e canadianos enfrentam no seu dia a dia. Antes de escrever este artigo pesquisei e aprofundei o trabalho desenvolvido nesta autarquia por esta Mulher. O balanço parece-me totalmente satisfatório, para alguém que me parece escolheu a política para trabalhar e não para tirar “selfies”. A política dá a oportunidade às pessoas para usarem cargos públicos, aliando a energia pessoal e política, para realizar os objetivos de toda uma população e de toda uma comunidade e dentro desta grande comunidade. a comunidade de portugueses, obviamente.

Claro está que esta política tem o seu campo ideológico como todos temos, mas quando se trata de municípios a ideologia tem um significado pouco importante, tendo a determinação e as qualidades pessoais uma preponderância muito maior. Não foram com toda a certeza anos fáceis, onde teve muitas vezes que pôr o profissional à frente do pessoal, mas tenho a certeza que agora, olhando para trás, se sente orgulhosa, com o sentido de dever cumprido e com a satisfação de quem vê reconhecido, com mérito, um trabalho com um grau de importância que poucos ousam atingir. O que a comunidade portuguesa, em particular, e os canadianos em geral, esperam é que estejamos a assistir a um pequeno intervalo na sua vida política. Muito ainda pode e deve ser feito e vejo pelo seu passado que será capaz, se quiser responsabilidades a nível provincial ou federal e terá com toda a certeza o apoio esmagador de quem tem direito ao voto.
Muitas vezes ouvimos a frase que todos os políticos são iguais. É uma frase feita e desgastada, não são todos iguais e existem, claro está, uns melhores que outros. A crítica fácil é um denominador comum em todas as vertentes políticas e em todas as sociedades, mas muitas das vezes é assente nestas críticas que as dificuldades se tornam resoluções e que ajudam, e de que maneira, a crescer e triunfar na política.
Vejo na Ana Bailão a simpatia, a tolerância, o autocontrolo, a competência e a perseverança que conduz boas pessoas a grandes lugares. Não tenho medo de elogiar um político quando, como é o caso, merece reconhecimento. Sei bem da dificuldade de ter um nome português e crescer na árvore política e esta nossa conterrânea não só cresceu nessa árvore, como deixou raízes.
Termino o meu agradecimento com uma frase de Samuel Johnson “A gratidão é um fruto de grande cultura; não se encontra entre gente vulgar“.

Vítor M. Silva/MS

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