Vítor M. Silva

Jack Oliveira, cognome – O Trabalhador

 

jack oliveira

 

Era norma no longínquo tempo monárquico em Portugal, atribuir cognomes aos reis como D. Dinis – O Lavrador ou D. Fernando – O Formoso. Hoje decidi escrever sobre Jack Oliveira. Nunca esquecerei o primeiro encontro que tive com ele. Disse-me de imediato “Eu sou mais um trabalhador da construção“. Sei bem do grande curriculum que tem, mas esta frase fez com que, tal como um rei, de imediato eu lhe atribuísse o cognome de – O Trabalhador. E efetivamente Jack Oliveira, acumulando ser Business Manager da Liuna 183 e da Liuna Ontario Provincial District Council, tem um trabalho que fala por si. Quem não conhece este valoroso servidor da comunidade portuguesa? Todos devemos ter admiração e orgulho por alguém que lhe corre nas veias o mesmo sangue lusitano, que tanto nos diferencia de todos os outros.

Quando amanhã (6), o rei Carlos III for finalmente coroado, num devaneio histórico, lembrei-me de George Washington que levou o povo americano à vitória na Guerra da Independência da Grã-Bretanha em 1782 e conquistou uma reputação inesquecível. Ele era tão querido por todos que poderia tornar-se rei se quisesse.
Alguns de seus oficiais, impacientes com o processo democrático, pediram-lhe para ser rei. Faço esta referência histórica, porque imagino o número de convites que Jack já não teve que recusar, mas manteve-se sempre fiel à sua 183, aos seus irmãos trabalhadores. Recebemos esta semana sem surpresas, mas com elevada dose de honra enquanto portugueses, a notícia da recondução por aclamação de Jack Oliveira e seus pares, por mais quatro anos, no comando dos destinos da LIUNA 183.

Num ano em que, em boa hora, o Portuguese Canadian Walk of Fame por todos os motivos atrás descritos o vai empossar e eternizar no local próprio para estes atos, a Praça Camões, na Crawford com a College Street, em Toronto.

Gostava que todos fizéssemos um exercício – já não falando dos quase 90 mil membros deste sindicato: o que seria da comunidade portuguesa sem a influência deste “Trabalhador“?

Conheço e conheci ao longo da minha vida muitas pessoas, mas admito que este homem passa uma energia diferente e quem o ouve falar percebe imediatamente que é dotado de uma visão que ficará por muitos anos na história do Canadá, de Portugal e é claro da nossa querida comunidade portuguesa.

Percebe-se um forte senso de responsabilidade em seu trabalho, parecendo ter encontrado o caminho do sucesso para os membros do seu sindicato, a quem chama carinhosamente de irmãos.
Bem sei que receber elogios deve ser um hábito para o Business Manager Jack Oliveira, mas arrisquei fazê-lo sabendo que, muitas vezes, é muito mais fácil criticar do que elogiar.

“Uma máquina pode fazer o trabalho de 50 homens comuns. Mas não há máquina que possa fazer o trabalho de um homem extraordinário.” – Elbert Hubbard

Vítor M. Silva/MS

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