Vítor M. Silva

2023: Algumas ideias para governar

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Começamos o ano de 2023 com mais dúvidas que certezas. Será claramente um ano de incertezas e dificuldades na vida de todos os que habitam o mundo. No entanto, estes milhões de habitantes começaram os primeiros segundos do ano com entusiasmo, como mola de motivação para o que aí vem.

Os resquícios da Covid, a guerra e a inflação são muros que para derrubar teremos que usar “maquinaria pesada”, mas temos que fazer como diziam os antigos “volta o teu rosto sempre na direção do sol, e então, as sombras ficarão para trás.” A subida das taxas de juro, o galopar da inflação e o aumento dos preços dos bens essenciais trarão muito sofrimento às famílias e empresas. Preocupante que, quando o dinheiro falta, as pessoas começam a mendigar por direitos humanos pré-adquiridos.

Aqui o Estado tem que puxar dos galões e fazer o que lhe está destinado e garantir que os cidadãos tenham direito a viver com a dignidade e a integridade que todos merecem. Mas também nós, sim nós os cidadãos, temos que nos agarrar a este novo ano e sermos proativos. Não devemos estar sempre à espera dos outros, mas tentar que este ano não seja mais uma oportunidade que está perdida. Temos que entrar como num jogo de futebol, com ambição de equipa grande, entrar para ganhar. Os governos terão a responsabilidade de implementar um conjunto de políticas e decisões que transformem um ano que todos suspeitam que será “annus horribilis” para um ano “perfectum”. Bem sei que o tempo, esse inimigo do perfeito, é sempre curto quando é preciso mudar algo, mas devemos ser pacientes, trabalhadores, humildes e com muita vontade de mudar.

O mundo precisa de arquitetos de mudança, no clima, na saúde, na justiça, no social, na educação. A guerra na Ucrânia é imperioso que tenha o seu epílogo pois é uma tragédia que já ceifou vidas suficientes para continuar.
Apelava ao fim da instabilidade política que se vive em tantos estados, onde o centro está a desaparecer e onde as extremas esquerda e direita estão a tomar conta do poder, com tudo aquilo de negativo que isso representa.
A diminuição, pois erradicação é quase uma utopia, da pobreza. Cada vez temos mais pobres e este é um excelente desafio para a criatividade de quem constrói orçamentos de Estado. A habitação digna para todos será também algo que quem decide pode tentar aplicar. E o emprego com uma justa remuneração também faz sentido em pleno 2023. Temos que acreditar mais em nós. Juntos somos mais fortes do que pensamos e estamos mais preparados do que imaginamos.

Vamos aproveitar este ano para construir um futuro melhor, gerando oportunidades que melhorem a vida de cada um e por arrasto a sociedade em que vivemos.

“Otimismo é esperar pelo melhor. Confiança é saber lidar com o pior. “
Roberto Simonsen

Vítor M. Silva/MS

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