Opinião

Portugal 2020. O verão possível!…

Bem sei que andamos todos (ou quase todos…) muito preocupados com as consequências desta pandemia que nos afeta, para imaginarmos umas férias de verão pelo menos idênticas às do ano passado.

 

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Medidas de prevenção será necessário até a vacina ser eficaz.

 

A nossa saúde é demasiado valiosa para a colocarmos em causa inadvertidamente, exceto para aqueles que, gozando irresponsavelmente com a situação, continuam a assumir o comportamento criminoso de não respeitar as regras básicas de defesa contra este vírus.

Também a ameaça do desemprego e a precariedade do emprego, que atualmente ameaçam muitos trabalhadores portugueses, sendo um fator de enorme preocupação, não é um estímulo para almejar umas boas e recompensadoras férias.

No entanto, um período anual de descanso e relaxamento, não é uma simples invenção idiota da humanidade. O ser humano precisa de se reabilitar para mais um ano de intenso trabalho, fazendo um intervalo no esforço e preocupações quotidianas habituais, para encarar com mais vigor a sua atividade normal. Como todos dizemos: “é preciso carregar baterias”!

Mas, no meio desta confusão e limitações sanitárias e económicas em que nos encontramos, como fazê-lo?

Há dias tive ocasião de aqui expressar a minha opinião sobre a forma como devemos encarar a temporalidade da permanência desta pandemia entre nós e que está a afetar amplos setores da nossa vida social e económica.

De acordo com o meu ponto de vista, encontrar uma vacina que nos proteja deste novo coronavírus pode demorar meses ou anos, se o vírus sofrer (como sofre) mutações sucessivas no seu género, capazes de o tornar mais resistente aos tratamentos. Nestas condições, apenas resta às nossas sociedades encarar esta doença incurável como mais uma do rol de algumas outras para as quais a humanidade ainda não encontrou o seu antídoto, precavendo o seu aparecimento com medidas protetoras adequadas. E essas medidas preventivas são hoje sobejamente conhecidas por todos, para o caso da Covid-19!

Se agirmos em conformidade com essas regras e nos adaptarmos às mudanças que tal implica na nossa vida pessoal, profissional e social, acabaremos por restringir a sua amplitude infeciosa e torná-la menos ambiciosa e menos letal.

Infelizmente, no nosso país, habituados que estamos a enfrentar grandes contrariedades, desastres e calamidades de todos os tipos, sejam elas financeiras, fogos, desastres rodoviários, inundações e enxurradas mortais, entre outros, para os quais existem regras para os evitarem, mas pouca vontade de as cumprir, esta nova calamidade virológica, que atinge diretamente a vida dos cidadãos que recusam proteger-se, pode criar um novo estado de consciência coletiva em relação ao cumprimento de muitas outras regras. Pode… direi eu!…

Mas, porque isto vem a propósito das merecidas férias anuais e referenciando-me nas excecionais condições que Portugal dispõe para oferecer excelentes momentos de lazer, desfrutando as condições admiráveis da nossa costa e do nosso interior, sem esquecer a nossa inigualável e saborosa gastronomia, num cenário de belas paisagens e gente acolhedora, passar férias em Portugal, respeitando os cuidados a que antes fiz referência e tendo em consideração a particular atenção das nossas unidades hoteleiras, é tão ou menos perigoso que viajar para qualquer outro país que se apresente hoje como “livre” do perigo da Covid-19. Porque isso não é verdade!…

E para todos aqueles que habitual ou pontualmente, passam umas “boas” férias no estrangeiro, mas que hoje, por preocupações económicas, estão desolados por não as poderem fazer, venham ver Portugal e a variedade de coisas que ignoram. Além de ser mais barato, encontram novos roteiros para visitas posteriores e ajudam o seu país a ultrapassar um momento difícil.

Eu, que vivi uma parte substancial da minha vida em territórios estrangeiros, não troco!

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