PSD no rumo certo para o futuro
Renovação, estratégia e preparação para os desafios eleitorais
Tempo de mudanças e estratégias seguras, assim se viu no 42º congresso do PSD, no fim de semana passado, com Montenegro a sair em grande. Claro que sabemos que não é 100% perfeito, isso não existe, mas é diferente e tem uma equipa aceitável, mas importante foi novos militantes de peso que entraram e já a pensar no futuro. O congresso marcou uma nova etapa para o partido, com uma direção renovada e propostas que podem trazer mudanças significativas.
A nova liderança parece ter compreendido a importância de se ligar/conectar mais com as necessidades da população. Foram apresentadas medidas que focam no desenvolvimento económico, na melhoria dos serviços públicos e na descentralização do poder, todas estas são questões que têm impacto direto nas vidas das pessoas e que podem fortalecer a confiança do eleitorado, são propostas que pensam fortemente na qualidade da vida das pessoas e num futuro bom para a economia do país.
Um dos pontos que se notou mais positivo foi a preparação do PSD para as próximas eleições locais, o partido demonstrou estar consciente de que o poder autárquico é uma das bases mais importantes para uma governação eficaz e próxima dos cidadãos, agora só tem de apostar em candidatos com forte ligação às comunidades e com capacidade de gestão, porque para ser presidente de câmara municipal o mais importante é ser bom gestor e saber e perceber as necessidades das freguesias do seu concelho.
O PSD pode conseguir importantes vitórias nas autarquias e vai, sem dúvida, reforçar a sua presença no cenário político nacional.
Outro assunto do congresso, que passou despercebido, mas houve uma presença que deixou para 2025 a decisão, a escolha do futuro candidato à Presidência da República, porque onde há fumo há fogo e a presença do antigo presidente do PSD, Dr. Marques Mendes deixa uma porta aberta, embora o processo ainda esteja em aberto. É claro que o PSD quer apresentar uma figura com visão, capacidade de diálogo e que possa agregar diferentes setores da sociedade, esta atenção à escolha de um candidato forte para a presidência mostra que o partido está ciente da qualidade relevante dessa eleição e da necessidade de ter uma figura que represente os valores da direita democrática de forma convincente.
Agora o PSD não tem membros do governo na direção e, com a calma e transparência como tudo se passou, muitos parece que já previam, acontece que do núcleo duro da direção saem todos os ministros que fazem parte do governo: Paulo Rangel, Miguel Pinto Luz, Margarida Balseiro e António Leitão. Em democracia as mudanças são saudáveis, outro assunto pela positiva no congresso foi a coragem de Montenegro repescar a antiga ministra da saúde de Cavaco Silva, Leonor Beleza para primeira vice-presidente do partido, parabéns ao líder do partido e aplausos ao novo militante Sebastião Bugalho, é mais uma valia para o partido, jovem dinâmico e bem preparado para o futuro.
Depois do pouco que se viu do congresso, o PSD parece estar no bom caminho, com uma estratégia clara e uma direção focada nos desafios futuros. Com as medidas certas e candidatos bem preparados, o partido pode alcançar resultados positivos tanto nas eleições locais, quanto na corrida presidencial. Mas o mais importante é que continuem a governar para o bem do país e não envergar por bandeiras da oposição. Estão no poder para tentar fazer melhor, para isso foram escolhidos.
Bom fim de semana.
Augusto Bandeira/MS
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