Pim Pau Pum, afinal onde estamos?
Tantas e quentes que parece que estamos na época das castanhas, no São Martinho.
Meus caros, por algum tempo refleti sobre o que opinar esta semana. Como sabemos, foram tantas e tantas novidades e acontecimentos que parece que estamos no São Martinho: quentes e boas. Só para lembrar, mesmo para os media não foi fácil. Eles têm trabalhado arduamente na investigação e não estão para brincadeiras. Reparem: malas perdidas no aeroporto de Lisboa e Ponta Delgada; um USB encontrado no escritório do ex-chefe de gabinete do ex-primeiro-ministro, com informações confidenciais do Estado; um secretário de Estado a abrir empresas, a pensar no futuro; líderes aflitos e com memória turva. Tantos acontecimentos que merecem uma nota de avaliação.
A tendência é para piorar com o passar do tempo, nada mais será como nos velhos tempos. Agora, com o líder que está a governar a nação mais poderosa do mundo, as coisas tendem a piorar em todos os sentidos. Mas vamos à avaliação, dou nota negativa ao senhor das malas, muita explicação, mas ao contrário, muitas provas para incriminá-lo. Ao senhor que tinha o USB em seu poder, muito mau, pois continha informações extremamente sensíveis que poderiam colocar o país em maus lençóis. Notou-se uma grande falta de controlo e um excesso de confiança por parte de quem geria essa informação.
Já relativamente ao secretário de Estado, não posso dar uma nota ruim, apenas uma média, pois até agora nada foi provado contra ele. Além disso, pediu demissão para salvaguardar o bom governo e ainda se disponibilizou para prestar declarações no parlamento, assegurando estar de consciência tranquila. Podemos chamá-lo de pessoa séria e honesta, ao reconhecer que tem parte da culpa no ocorrido. Aos aflitos, recomendo que façam o trabalho de casa antes de enfrentar qualquer teste. Nunca se vai para um sem estudar bem a matéria, caso contrário, acabam por fazer figuras tristes. Mas já chega de blá blá blá! Pim, pau, pum… porque muitos não vão para lado nenhum. Deixem governar! Não se esqueçam de que estamos em ano de eleições autárquicas, e é por aí que se começa: escolhendo bem. Afinal, muitos utilizam esse trampolim para saltos mais altos. A culpa não é deles, é de quem os elege. Amigos, muitos, mas negócios à parte. Viva Portugal!
E porque veio à conversa eleições, como já se sabe estamos num ano de aflitos, e temos de tirar o chapéu ao nosso Doug Ford. Sem receio, com muita coragem e pouca justificação, convocou eleições e seguiu em frente. Será que quer distanciar-se dos Liberais ou apenas interromper o crescimento deles? Talvez queira reforçar a sua maioria. Mas o problema é que ele passou de bom empresário a político, e gerir com o dinheiro dos outros é muito fácil. Não pensou muito bem nos custos que essa convocação de eleições antecipadas trará para os contribuintes. Quem paga somos todos nós.
Por um lado, acho bem; por outro, muito mal. Se ainda tem tempo para governar, não há razão válida para essa decisão. Espero que, no final, o resultado seja positivo e não prejudique os Conservadores, pois estão a fazer um bom trabalho na província. Não queremos um Liberal muito próximo, pois são excelentes gastadores e peritos em aumentar taxas e desperdiçar dinheiro sem controlo. Se a líder dos Liberais repetir o trabalho que fez na câmara, será prejudicial para os contribuintes.
Os próximos tempos nos trarão melhores notícias, pois este ano seremos inundados por eleições. Isso é certo.
Bom fim de semana!
Augusto Bandeira/MS
Redes Sociais - Comentários