Augusto Bandeira

Migração em grande crescimento

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Eu vou ali, mas volto, mas nunca se sabe quando.

Imigração, emigração e migração sempre existiram. Umas décadas mais que outras. Todo o cidadão procura melhor qualidade de vida, melhores ordenados, maior estabilidade, procura-se a paz etc.. As palavras Imigração e emigração e o efeito que têm na vida das pessoas. Infelizmente quando tomamos a decisão pela primeira vez é para sempre, mas na verdade nunca se está bem a cem por cento em lado nenhum. Temos sempre a tendência de dizer “o outro sítio era melhor”, acontece muito quando se toma a decisão de sair do país onde se está e entramos noutro país. “Emigração e Imigração” são as palavras mais tristes para qualquer cidadão. Se tomou a decisão de se mudar é porque algo não estava bem e foi procurar melhor, eu assim o fiz no passado.

Hoje ainda se vê muito acontecer, mais imigração vinda de países com problemas económicos e com tendência a conflitos de guerras, já não se vê tanto de países estáveis e com uma democracia estável, isso viu-se muito no passado porque iam à procura de melhores vidas para eles e para os seus, cada vez menos isso acontece. Os países mais industrializados chegaram a um ponto muito complicado para se poder viver e fazer uma vida normal. Neste momento são muitos os países onde para combater a inflação não é fácil, os custos são tão elevados que não é fácil conseguir-se fazer e ter uma qualidade de vida que compense a saída do seu país natal. Por estas razões cada vez menos se vê pessoas a entrar, a emigrar para o Canadá, por exemplo. Vindas de países que sempre forneceram mão de obra qualificada e que vinham com vontade de trabalhar, hoje não acontece. A percentagem é muito baixa para a procura por parte dos empregadores e aqui voltamos à conversa de haver uma necessidade muito grande em mudanças de gerir. O cidadão pensa muito diferente e não aceita sacrifícios se não forem compensatórios.

Hoje deixar para trás o seu país natal não é uma prioridade para muitos, especialmente para ir viver, muitas vezes, pior do que se vivia. Por exemplo, hoje uma família que chega ao Canadá, vinda de Portugal, na procura de melhor qualidade de vida, não consegue sobreviver. Os custos das rendas, o custo dos bens essenciais, não correspondem aos ordenados, há uma diferença muito grande, então mal por mal deixam-se estar no cantinho que os viu nascer. Este problema acontece em muitos países – não existe emigração, pessoas a entrar, porque os ordenados são baixos em relação ao custo de vida. Nos anos 60, 70 e 80 ganhava-se menos, mas em comparação juntava-se mais. Sim, tenham calma, também não havia tanta tecnologia para as pessoas se entreterem e, neste campo, as despesas aumentam, mas mesmo assim a vida era outra. Hoje a nível mundial, mais nuns países que noutros, consegue-se ter o essencial sem se ter de sair. Isto para se começar tudo de novo não é fácil, as gerações futuras têm muito trabalho pela frente.

Mas agora mais do que nunca acontece a migração. As pessoas nunca tanto se mudaram de cidade para cidade e do interior do país para as grandes cidades. Vão à procura de melhores condições, por exemplo, em Portugal quem tem uma vida estável e está próximo da idade da reforma tem a tendência de se mudar das cidades para as aldeias, vai à procura de melhor qualidade em tudo. Quer muitos aceitem ou não, quem vive na província tem outra qualidade de vida e muito mais saudável do que as pessoas que sempre viveram nas grandes cidades. É o ar puro, os alimentos, porque a maioria cultiva para consumo próprio, entre outras coisas saem dos ruídos e da poluição.

Acontece o contrário nas gerações mais novas, essas mudam-se para as grandes cidades na procura de melhores empregos, melhores ordenados para conseguir ter o que precisam e preparar um futuro mais risonho. Nunca tanto se viu as pessoas a mudarem de região para região, especialmente na idade dos 30 anos, mudam-se de cidade conforme as conveniências. Pensam mais sobre o futuro e a vida deles mesmos, a prioridade é seguir em frente, conhecer novas pessoas, melhores empregos, aprender coisas novas, e mais importante é evoluir nas carreiras. Na maior parte das vezes uma mudança de ares ajuda o futuro, isso atualmente está a acontecer em todo o mundo, que é a migração, que se aplica a pessoas que mudam de região para região ou cidade para cidade sem saírem do país.

Eu já mudei duas vezes, o futuro ainda não sei, estou bem onde estou neste momento, e você? Então procure o bem e faça o que gosta, diga o que sente, não deixe para tarde porque o tempo é pouco. Deus deu o tempo de graça e nós levamos dinheiro por ele.

Nunca deixe para amanhã o que pode fazer hoje, nunca recuse um abraço ou um simples convite, porque amanhã pode-se arrepender. A vida é muito curta para não fazer aquilo que gostamos, eu adoro ser como sou e os que não gostarem da minha forma de ser ADEUS.

Bom fim de semana.

 

Augusto Bandeira/MS

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