Augusto Bandeira

Dia de Portugal, 10 de Junho: Feriado em Portugal, festejado fora do país, onde há portugueses

milenio stadium Parada - Carmo Monteiro
Créditos: Carmo Monteiro/Revista Amar

 

Quando as coisas se fazem com gosto e em equipa tudo acaba de forma positiva. Não foi fácil levar por diante uma organização, depois de dois anos de paragem, e com a falta de apoios como habitualmente acontecia. Com as empresas com algumas dificuldades que se vêm arrastando, tudo derivado da guerra, já não bastava a pandemia ter trazido algum desconforto, mas não foi por falta de projetos e de vontade em apresentar uma coisa em grande, não tão grande como nos últimos anos, mas próximo, e conseguiu-se.

Nada de espetáculos com a vinda de artistas, mas o essencial conseguiu-se – a Parada e o Festival de Folclore, que são a prata da casa, mostrar o que os nossos clubes fazem, dar atenção e valor pelo tempo que os voluntários dedicam em prol da cultura das nossas regiões. No Festival de Folclore sentiu-se uma redução de quantidade, mas tudo isto era esperado, a paragem prejudicou muito os clubes na adesão de voluntários, mas aconteceu dentro da normalidade no parque da padaria Caldense, logo após o fim das cerimónias no Trinity Bellwoods Park, em frente ao monumento dos voluntários. Não faltou a presença do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, de visita ao Canadá, que foi uma mais-valia para as cerimónias do Dia de Portugal. Cidadão simples e próximo do povo, durante o seu discurso em frente ao monumento. Pena não estarem mais pessoas para ouvir como se trabalha em equipa. Uma das frases que me chamou a atenção foi quando disse que o Canadá tem 500,000 embaixadores e não só um, porque é mesmo assim que se consegue seguir em frente e com qualidade, nunca se diz “eu”, “nós” fica mais bonito, porque independentemente do pouco que cada cidadão consegue fazer, a simples participação já é uma ajuda, quando ele disse que todos eram embaixadores é porque todos têm um papel na representação da nossa nação. Também outra coisa que me chamou a atenção foi a presença no Festival de Folclore, sentado no meio do povo. Fiquei surpreendido com a pessoa pela positiva. Quando para muitos o folclore é parolo, desculpem a minha opinião, mas parolo é falta de cultura, é não se gostar das nossas raízes. Parabéns Sr. presidente da Assembleia da República pelo calor e simplicidade que nos mostrou, homem do povo e sem etiquetas, é assim que se ganha popularidade.

Mas o cartão de visita foi a Parada, como se viu mais pequena, mas com mais qualidade, menos carros alegóricos com publicidade o que deu mais visibilidade aos carros alegóricos das regiões. O presidente da Assembleia da República caminhou todo o percurso da Parada com a esposa, ao lado do resto dos convidados de honra. Todos os clubes presentes estão de parabéns! Depois da paragem fizeram o possível, deram a prova que no próximo ano será diferente, não quero dizer em termos de espetáculo, mas no que se tem por cá. O essencial será fazer uma Parada em grande com o destaque para os 70 anos de emigração, com o Festival de Folclore em grande e com qualidade. As celebrações da Semana não precisam de muito mais, precisa de se dar valor a quem cá está e para evitar despesas trabalhar com a prata da casa. Não posso deixar de dar os parabéns a toda a equipa que trabalhou para que se conseguisse levar ‘por diante as celebrações da Semana de Portugal. Que a energia continue em todos e que se comece a trabalhar para a próxima.

Força e continuação de bom trabalho em equipa.

Bom fim de semana.

Augusto Bandeira/MS

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