Augusto Bandeira

Confusão Oficial e a Necessidade de Clareza Política. Afinal, os políticos fazem ou não o trabalho de casa?

 

 

Durante esta semana falou-se de muita coisa, mas o que me chamou mais a atenção foram as palavras contraditórias de Pedro Nuno Santos. Acho que ele se pudesse voltar atrás corrigia o que disse, quando afirmou que eram muito graves as declarações feitas pelo ministro da Defesa Nacional, Dr. Nuno Melo. PNS mexeu com os sentimentos do grupo dos amigos de Olivença, acho que foi infeliz ou não fez o trabalho de casa e como as palavras positivas vieram do ministro, ele como não tinha nada para dizer, contrariou, mas na minha opinião mal. Já no passado outras personalidades do PS sempre defenderam os legítimos interesses de Portugal sobre Olivença.

Para quem não está a par da questão de Olivença, ultimamente tem sido um tema de acalorada discussão em Portugal, especialmente após as declarações em público que mais uma vez confundem o povo e complicam a posição oficial do país. Olivença, é uma cidade situada na fronteira entre Portugal e Espanha, é um ponto de disputa territorial que remonta ao Tratado de Badajoz de 1801, onde Portugal perdeu o território para Espanha. Eu até tive que fazer uma pesquisa porque nunca fui bom aluno a História e, depois de ouvir certos comentários por parte de certos políticos, chamou-me a atenção. Segundo consta, Portugal nunca renunciou formalmente à sua reivindicação sobre Olivença, o que tem alimentado uma situação de condição política.

Como mencionei no início do artigo, recentemente, o governo português fez uma declaração afirmando que Olivença é portuguesa, alinhando-se com a posição tradicional de Portugal sobre a questão, mas, mais uma vez repito, Pedro Nuno Santos, um influente político português, pareceu desconsiderar essa posição ao afirmar indiretamente que Olivença não pertence a Portugal. Este encontro entre as declarações oficiais e as opiniões de figuras de destaque apenas serve para alimentar a confusão e a incerteza sobre o status do território.

Será bom que o governo português adote uma posição clara e coesa sobre a questão de Olivença, porque a falta de uma mensagem unificada pode vir a prejudicar a credibilidade do país em negociações internacionais, acho que a reivindicação de Olivença precisa ser tratada com a seriedade que o tema merece, garantindo que as declarações públicas e a política externa estejam em total alinhamento. Quando não há que dizer mais vale estarem calados, a falta de clareza neste assunto não é apenas uma questão diplomática, mas também um reflexo da importância de uma liderança política bem-informada e consistente. Para o bem do país nas questões externas, tanto o partido que governa como o maior partido da oposição, mas todos em geral, devem estar sempre do mesmo lado.

O mesmo deve acontecer por cá, nós comunidade, para o nosso bem devemos estar sempre a remar para o mesmo lado.
Bom fim de semana.

Augusto Bandeira/MS

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