Adminstração Trump bate recorde de execuções de prisioneiros
Christopher Vialva foi executado esta madrugada nos EUA. Foi o sétimo condenado à pena de morte em pouco mais de dois meses, um recorde da administração de Donald Trump.
Em 56 anos, desde o presidente Jonh F. Kennedy, a justiça federal norte-americana executou três prisioneiros. Nos últimos dois meses e meio, a administração Trump aplicou a pena de morte a sete reclusos no corredor da morte.
Christopher Vialva, de 40 anos, foi o sétimo condenado a ser executado desde que o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) dos EUA, aprovou, em julho, o regresso das execuções federais, suspensas desde 2003, quando era presidente o também republicano Georg W. Bush.
Entre aqueles que foram executados no mandato de George W. Bush, figura Timothy McVeigh, o autor dos atentados de Oklahoma, em que morreram 168 pessoas e pelo menos 680 ficaram feridas. Foi morto por injeção a 11 de junho de 2001.
A pena capital foi aplicada ainda a mais dois condenados durante a presidência de Bush filho: Juan Raul Garza, em 19 de junho de 2001, condenado por um homicídio consumado e como mandante de pelo menos mais dois, enquanto líder de um cartel de droga, e Louis Jones Jr., pelo rapto e morte de uma mulher soldado, Tracie McBride.
Cerca de 20 anos depois desta execução, o Governo dos EUA retomou o programa de execuções, em julho, dias depois de uma decisão apertada do STJ dos EUA, por cinco votos contra quatro, no seguimento de um requerimento apresentado pelo Departamento de Justiça de Washington .
No dia seguinte à aprovação do STJ dos EUA, começaram as execuções, na prisão de Terre Haute, no Indiana, com a pena capital a ser aplicada a três condenados em quatro dias, entre 14 e 17 de julho.
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