Trump abre arquivos sobre homicídios de Kennedy e Luther King
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou a desclassificação dos arquivos do Governo sobre os assassínios do ex-líder norte-americano John F. Kennedy em 1963 e do ativista dos direitos civis Martin Luther King Jr. em 1968.
“Muitas pessoas têm estado à espera disto há anos, há décadas”, disse Trump aos jornalistas enquanto assinava a ordem na Sala Oval da Casa Branca. “Tudo será revelado.” Depois de assinar a ordem, Trump passou a caneta que usou a um assessor, dizendo: “Dê isso a RFK Jr”, o nomeado pelo presidente para se tornar secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos.
Nos últimos anos, o Arquivo Nacional divulgou dezenas de milhares de registos relacionados com o assassinato do presidente Kennedy, a 22 de novembro de 1963, mas reteve milhares, alegando preocupações de segurança nacional. Na altura da última divulgação, em dezembro de 2022, o Arquivo Nacional afirmou que 97% dos registos sobre Kennedy – que totalizam cerca de cinco milhões de páginas – já tinham sido tornados públicos.
A Comissão Warren, que investigou o assassinato do carismático presidente de 46 anos, determinou que o crime foi cometido por Lee Harvey Oswald, um antigo atirador dos fuzileiros navais, atuando sozinho. Esta conclusão formal pouco fez, no entanto, para acalmar a especulação de que uma conspiração mais sinistra estaria por detrás do assassinato de Kennedy em Dallas, Texas, e a lenta divulgação dos ficheiros do Governo veio alimentar várias teorias da conspiração.
Joe Biden disse na altura da divulgação de dezembro de 2022 que um número “limitado” de documentos continuaria a ser retido a pedido de “agências” não especificadas. Pedidos anteriores de retenção de documentos vieram da CIA e do FBI.
Milhares de documentos dos Arquivos Nacionais relacionados com o assassinato de Kennedy foram divulgados durante o primeiro mandato de Trump, mas este também reteve alguns por razões de segurança nacional.
JN/MS
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