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Sean “Diddy” Combs quer pagar 45 milhões para ser libertado sob fiança

Sean “Diddy” Combs foi detido a 16 de setembro. Foto: Angela Weiss/ AFP

Rapper vai enfrentar uma nova audiência em tribunal. Sean “Diddy” Combs é acusado pelo Ministério Público de tráfico sexual, extorsão e outros crimes, e quer que o tribunal aceite fiança de cerca de 45 milhões de euros para o libertar.

A equipa de advogados de Sean “Diddy” Combs, liderada por Alexander A. E. Shapiro, argumentou esta terça-feira, 8 de outubro, que o rapper não representa risco de fuga concebível, avança a revista “People”.

No processo, Shapiro diz que o tribunal “rejeitou um pacote de fiança claramente suficiente” para Combs e “violou as suas obrigações sob a Lei de Reforma da Fiança”. “O Sr. Combs é considerado inocente. Ele viajou para Nova Iorque para se render porque sabia que seria indiciado”, acrescenta a defesa.

O produtor musical, de 54 anos, que já viu a liberdade sob fiança negada duas vezes, enfrenta esta quinta-feira, 10 de outubro, uma nova audiência em tribunal. Os advogados vão tentar, novamente, que o arguido seja libertado pelo valor de 50 milhões de dólares (cerca de 45 milhões de euros).

Preso desde 16 de setembro

Sean “Diddy” Combs foi detido num hotel, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, na madrugada de 16 de setembro, depois de ser acusado pelo Ministério Público de tráfico sexual, extorsão e outros crimes.

O intérprete de “I’ll be missing you”, que chegou a estar sib vigilância no Centro de Detenção Metropolitano de Brooklyn, negou todas as acusações, classificando-as como “falsas e difamatórias”.

Em março passado, a mansão de Puff Daddy, como também é conhecido, foi alvo de buscas. Os agentes federais dos EUA encontraram mil frascos de óleo de bebé na residência do suspeito.

Queixas aumentam à velocidade da luz

Em novembro de 2023, Cassandra Ventura, de nome artístico Cassie, acusou P. Diddy, com quem namorou entre 2007 e 2018, de violência física e violações. Na ação movida contra o produtor e magnata da música, a cantora alegou que Combs a levou para o seu “estilo de vida ostensivo, acelerado e movido a drogas”.

As acusações de Cassie foram fulcrais para que outras mulheres avançassem com as denúncias contra Diddy. A 24 do mesmo mês, duas mulheres referiram que, na década de 1990, foram coagidas a ter relações sexuais com o músico.

Após a detenção, a 16 de setembro, Thalia Graves acusou o rapper e o ex-segurança, Joseph Sherman, de a terem drogado e violado no estúdio Bad Boys Record, no verão de 2001.

A 12.ª pessoa a apresentar uma queixa contra Sean Combs foi Jane Doe. No processo, a mulher referiu que foi forçada a tomar cetamina, droga que a fez “desmaiar” e “perder a consciência intermitentemente durante a noite”. Jane acabou por engravidar, tendo sido pressionada pela rapper Yung Mami, possível ex-namorada de Diddy, a abortar. Mais tarde, Doe sofreu um aborto espontâneo.

No início deste mês, o advogado Tony Buzbee informou, em conferência de imprensa, que está a representar 120 pessoas, incluindo 25 menores, que alegam ter sido abusadas sexualmente pelo magnata da música.

Família defende rapper

No passado domingo, 6 de outubro, a mãe de Sean “Diddy” Combs defendeu que o rapper, apesar de não ser perfeito, é inocente nas acusações de tráfico humano e agressão sexual.

“Ele cometeu erros no passado, como todos nós. O meu filho pode não ter sido totalmente verdadeiro sobre certas coisas, como negar que tenha sido violento com uma ex-namorada quando a câmara de segurança do hotel mostrou o contrário”, recordou Janice Small Combs, em comunicado divulgado pelo “The Hollywood Reporter”.

Ainda assim, a progenitora referiu que o filho está a ser julgado “não pela verdade, mas por uma narrativa criada a partir de mentiras”.

JN/MS

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