Em novembro de 2023, Cassandra Ventura, de nome artístico Cassie, acusou P. Diddy, com quem namorou entre 2007 e 2018, de violência física e violações. Na ação movida contra o produtor e magnata da música, a cantora alegou que Combs a levou para o seu “estilo de vida ostensivo, acelerado e movido a drogas”.
As acusações de Cassie foram fulcrais para que outras mulheres avançassem com as denúncias contra Diddy. A 24 do mesmo mês, duas mulheres referiram que, na década de 1990, foram coagidas a ter relações sexuais com o músico.
Após a detenção, a 16 de setembro, Thalia Graves acusou o rapper e o ex-segurança, Joseph Sherman, de a terem drogado e violado no estúdio Bad Boys Record, no verão de 2001.
A 12.ª pessoa a apresentar uma queixa contra Sean Combs foi Jane Doe. No processo, a mulher referiu que foi forçada a tomar cetamina, droga que a fez “desmaiar” e “perder a consciência intermitentemente durante a noite”. Jane acabou por engravidar, tendo sido pressionada pela rapper Yung Mami, possível ex-namorada de Diddy, a abortar. Mais tarde, Doe sofreu um aborto espontâneo.
No início deste mês, o advogado Tony Buzbee informou, em conferência de imprensa, que está a representar 120 pessoas, incluindo 25 menores, que alegam ter sido abusadas sexualmente pelo magnata da música.
No passado domingo, 6 de outubro, a mãe de Sean “Diddy” Combs defendeu que o rapper, apesar de não ser perfeito, é inocente nas acusações de tráfico humano e agressão sexual.
“Ele cometeu erros no passado, como todos nós. O meu filho pode não ter sido totalmente verdadeiro sobre certas coisas, como negar que tenha sido violento com uma ex-namorada quando a câmara de segurança do hotel mostrou o contrário”, recordou Janice Small Combs, em comunicado divulgado pelo “The Hollywood Reporter”.
Ainda assim, a progenitora referiu que o filho está a ser julgado “não pela verdade, mas por uma narrativa criada a partir de mentiras”.
JN/MS
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