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Pelo menos 44 mortos em peregrinação judaica em Israel

Israeli rescue teams carry a body bag into an ambulance on April 30, 2021 at the scene of a stampede that took place overnight during a religious gathering in the northern Israeli town of Meron near the reputed tomb of Rabbi Shimon Bar Yochai, a second-century Talmudic sage, where mainly ultra-Orthodox Jews flock to mark the Lag BaOmer holiday. – A massive stampede at the densely packed Jewish pilgrimage site killed at least 44 people in northern Israel early in the morning, with rescue workers facing chaotic crowds while trying to evacuate the injured. (Photo by JACK GUEZ / AFP)

Pelo menos 44 pessoas morreram durante uma peregrinação judaica no norte de Israel, em resultado de uma debandada em massa.

“Contamos 38 mortos no local, mas há outros no hospital”, disse um porta-voz dos serviços de emergência da Magen David Adom (MDA), o equivalente israelita da Cruz Vermelha. O hospital de Ziv, uma das instalações hospitalares para onde as vítimas estão a ser transportadas, deu conta de mais seis mortos, elevando o total para pelo menos 44. A MDA acrescentou que o acidente provocou pelo menos uma centena de feridos, 44 dos quais em estado crítico e 18 com ferimentos graves.

A imprensa local tinha atribuído o acidente à queda de bancadas, mas os socorristas indicaram mais tarde que se terá tratado de uma debandada, sendo que as circunstâncias exatas que levaram ao acidente não são para já conhecidas. Um socorrista no local, Yehuda Gottleib, da organização United Hatzalah, disse que viu homens “a serem esmagados” e “a perder a consciência”.

Numa mensagem em hebreu publicada no Twitter, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, lamentou o “enorme desastre no Monte Meron”, apelando às pessoas para “rezarem para salvar os feridos”.

100 mil pessoas no local

Dezenas de milhares de pessoas participavam na noite de quinta-feira para hoje nesta peregrinação anual, que ocorre por ocasião do feriado judaico de Lag Baomer, em redor do presumível mausoléu do rabino Shimon Bar Yochai, um talmudista do século II da era cristã, ao qual é atribuída a redação do Zohar, obra central do misticismo judaico.

As autoridades permitiram a presença de dez mil pessoas no recinto do túmulo, mas, segundo os organizadores, mais de 650 autocarros foram fretados em todo o país. A imprensa deu conta de 100 mil pessoas no local.

A polícia israelita tinha apelado aos participantes para “respeitarem as instruções para que as celebrações decorressem sem incidentes”. Cerca de cinco mil polícias foram destacados para a segurança do acontecimento. Os socorristas utilizaram helicópteros para retirar os feridos, que foram transportados para hospitais em Safed e Nahariya, localidades no norte do país.

Em 2019, antes da pandemia que levou ao cancelamento do evento em 2020, 250 mil pessoas participaram na peregrinação, de acordo com os organizadores.

No final de março, Israel reabriu bares e restaurantes e autorizou ajuntamentos públicos, depois de ter vacinado 80% da população com mais de 20 anos contra a covid-19.

JN

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