O site do Parlamento Europeu foi alvo de um ataque informático, esta quarta-feira, logo depois de os legisladores terem aprovado uma resolução a declarar a Rússia um país “promotor do terrorismo”, avança a AFP. O sistema foi reposto horas depois.
O porta-voz do Parlamento, Jaume Duch, confirmou a informação no Twitter, explicando tratar-se de um “ataque DDOS”, que consiste em forçar altos níveis de tráfego de forma a tornar o site inacessível. “As equipas do Parlamento Europeu estão a trabalhar para resolver esta questão o mais rapidamente possível”, garantiu Duch.
A presidente do Parlamento Europeu informou, também no Twitter, que o ciberataque foi reivindicado por um grupo de hackers pró-Kremlin, terminando a publicação com a frase “Glória à Ucrânia”.
O ataque surge no dia em que o Parlamento Europeu aprovou uma resolução em que reconhece a Rússia como um Estado patrocinador do terrorismo, apresentada pelo grupo político dos Conservadores e Reformistas Europeus (centro-direita).
Os eurodeputados aprovaram, na sessão plenária em Estrasburgo (França), uma resolução que denuncia como “atos de terror e crimes de guerra” os ataques de Moscovo à Ucrânia, nomeadamente a alvos e infraestruturas civis, informou a instituição em comunicado.
Assim, o Parlamento Europeu classifica a Rússia como um Estado patrocinador do terrorismo que “utiliza métodos de terrorismo”, apelando ainda à adoção de um nono pacote de sanções a Moscovo.
A resolução foi aprovada por 494 votos a favor, 58 contra e 44 abstenções.
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