OMS recorre a alfabeto grego para designar variantes do novo coronavírus

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recorreu a letras do alfabeto grego para designar as variantes do novo coronavírus SARS-CoV-2 consideradas de interesse ou preocupação, evitando a nomeação “estigmatizante e discriminatória” pelo local onde foram detetadas.
Em comunicado divulgado esta segunda-feira, a OMS adianta que reuniu um grupo de especialistas, nomeadamente em nomenclatura e taxonomia de vírus, para adotar designações “simples e fáceis de dizer e memorizar”.
Os novos nomes das variantes – que não substituem os nomes científicos, mais difíceis de pronunciar e lembrar, mas que continuarão a ser usados no contexto de trabalho científico – foram escolhidos após “uma ampla consulta e revisão de muitos sistemas de nomenclatura”, refere o comunicado, assinalando que a medida visa “simplificar as comunicações públicas” e evitar designar as variantes do SARS-CoV-2 pelos locais onde foram identificadas pela primeira vez, “o que é estigmatizante e discriminatório”.
A OMS incentiva as autoridades de cada país e os meios de comunicação social a adotarem as novas designações, que serão publicadas na página da organização na internet.
O SARS-CoV-2 é o coronavírus que causa a doença respiratória covid-19 que se tornou numa pandemia.
Variantes do vírus original foram identificadas pela primeira vez no Reino Unido, no Brasil, África do Sul ou Índia e migraram para outros países, incluindo Portugal, sendo consideradas mais contagiosas.
Redes Sociais - Comentários