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NATO acompanha situação no Iraque e EUA explicam ataque a líderes mundiais

A NATO disse que está a “monitorizar a situação” e os Estados Unidos estão a ordenar a “saída imediata” dos seus cidadãos do Iraque e a explicar a ação junto de líderes mundiais, após um ataque dos EUA em Bagdad.

“A NATO está a monitorizar a situação na região de muito perto. Continuamos em contacto próximo e regular com as autoridades americanas”, disse hoje um porta-voz da Aliança, reagindo à escalada de tensão entre os EUA e o Irão, após o ataque em Bagdad.

A NATO mantém uma presença militar limitada em território iraquiano, onde, a pedido do Governo de Bagdade, está a realizar uma missão para treinar as forças deste país para impedir o regresso do movimento terrorista do Estado Islâmico.

“A segurança do nosso pessoal no Iraque é fundamental. Continuamos a tomar todas as precauções necessárias”, acrescentou o mesmo porta-voz.

Na manhã de hoje, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Mohammad Javad Zarif, anunciou que o ataque que vitimou o general iraniano de uma força de elite Qassem Soleimani seria vingado com graves consequências.

Também hoje o Presidente iraniano, Hassan Rohani, garantiu que o Irão e “outras nações livres da região” vão vingar-se dos Estados Unidos, na sequência do ataque aéreo norte-americano em Bagdad.

As precauções anunciadas pela NATO estão também a ser seguidas pelos serviços diplomáticos dos EUA que já avisaram os cidadãos norte-americanos para “sair imediatamente” do Iraque, preferencialmente por via aérea ou, se tal não for possível, para outros países vizinhos por via terrestre.

Entretanto, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, está a telefonar a vários líderes mundiais, explicando o ataque dos EUA e legitimando a decisão do Presidente Donald Trump de mandar abater o general Soleimani através de um ataque aéreo.

O Departamento de Estado disse que Pompeo já falou com os ministros dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido e da Alemanha, bem como com o conselheiro de Estado da China, informando que os EUA continuam comprometidos com a diminuição das tensões no Médio Oriente.

Ao mesmo tempo, o ex-conselheiro de segurança nacional dos EUA John Bolton deu os parabéns a todos os que estiveram envolvidos na ação militar que permitiu abater o principal comandante militar do Irão no Iraque.

Na sua conta pessoal da rede social Twitter, John Bolton – que se demitiu do cargo de conselheiro de Trump em setembro de 2019, por desavenças de estratégia com o Presidente – disse que “este foi um golpe decisivo contra as atividades malignas” do Irão, acrescentando que espera que este seja “o primeiro passo para mudar o regime de Teerão”.

Uma fonte oficial militar dos EUA admitiu hoje que Qassem Soleimani foi vítima de um ataque com um avião não tripulado (‘drone’) que atingiu dois veículos de uma caravana onde seguia o general iraniano.

A mesma fonte acrescentou que uma força militar norte-americana composta por 750 soldados chegou hoje a Bagdade, para reforçar a segurança na embaixada dos EUA.

O comandante da força de elite iraniana al-Quds, o general Qassem Soleimani, morreu hoje num ataque aéreo contra o aeroporto internacional de Bagdad que o Pentágono declarou ter sido ordenado pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Jornal de Notícias

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