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Jill Biden pode tornar-se na única primeira-dama a manter emprego fora da Casa Branca

Jill Biden pode tornar-se na única primeira-dama a manter emprego fora da Casa Branca
Jill Biden speaks prior to Democratic presidential candidate Joe Biden speaking during a Drive-In Rally at Heinz Field in Pittsburg, Pennsylvania, on November 2, 2020. (Photo by JIM WATSON / AFP)

A futura primeira-dama dos Estados Unidos da América, Jill Biden, planeia manter o emprego como professora de Inglês, ao mesmo tempo que cumpre os deveres do novo papel, enquanto mulher do presidente eleito, Joe Biden. A concretizar-se, será a primeira vez na história do país que uma primeira-dama continua a exercer a sua profissão, fora da Casa Branca.

No seu primeiro discurso, após o anúncio da vitória destas eleições presidenciais, este sábado, Joe Biden deixava antever o cenário, ao falar da mulher sem revelar detalhes. “Para os educadores americanos, este é um grande dia para vocês. Vão ter uma de vós na Casa Branca. E a Jill vai ser uma excelente primeira-dama. Estou tão orgulhoso dela”, afirmou o eleito 46º presidente dos EUA.

Jill Tracy Biden, de 69 anos, é professora universitária no “Northern Virginia Community College” desde 2009 e continuou a lecionar durante os dois mandatos em que o marido foi o vice-presidente de Barack Obama. Já na altura, acumulou o trabalho com as funções de segunda-dama, rompendo os cânones. Tem dois mestrados e um doutoramento, nas áreas da Educação e do Inglês.

Ainda em agosto passado, numa entrevista à “CBS”, Jill Biden dizia que “adoraria” continuar a ensinar se se tornasse primeira-dama. “Se chegarmos à Casa Branca, vou continuar a dar aulas. Quero que as pessoas valorizem os professores”. “Ensinar não é o que eu faço. É quem eu sou”, escrevia ainda, em meados do mesmo mês, no Twitter.

Desde o nascimento da filha, Ashley, em 1981, que Jill Biden não interrompia a sua carreira, fazendo-o agora nos últimos tempos, durante a campanha para eleições presidenciais, para apoiar a candidatura do marido. Ao chegar à Casa Branca em janeiro próximo, considera ser tempo de regressar ao ensino.

Ao manter o seu emprego como professora, Jill Biden entra para a história ao ser a primeira primeira-dama dos EUA a manter a sua carreira profissional e a tempo-inteiro. As anteriores “resumiram a sua atividade a ser primeira-dama. Por isso, o que está a acontecer é muito especial. É muito diferente”, diz ao jornal “The Washington Post” Myra Gutin, historiadora especializada em primeiras-damas e professora de comunicação na Rider University.

Não existe uma descrição oficial do cargo de primeira-dama, segundo a especialista, pelo que cada uma define o seu papel de maneira única. Geralmente, cobre a participação central em cerimónias oficiais, nas funções do Estado e em eventos e causas sociais.

Nos últimos mandatos presidenciais, as primeiras-damas focaram-se na agenda do presidente. Michelle Obama foi o rosto da campanha “Let’s Move”, contra a obesidade infantil, e Melania Trump da campanha “Be Best”, dedicada às emoções das crianças. Jill Biden “reflete muito o século 21. Sempre que a esposa do presidente faz algo assim, isso abre novas possibilidades”, acrescenta Myra Gutin.

JN

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