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Graça Machel urge G7 a libertar vacinas “empilhadas” para países pobres

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TOPSHOT – From Left, European Commissioner for Economy Paolo Gentiloni, Eurogroup President Paschal Donohoe, President of the World Bank David Malpass, Italy’s Economy and Finance Minister Daniele Franco, France’s Economy and Finance Minister Bruno Le Maire, Canada’s Finance Minister Chrystia Freeland, Britain’s Chancellor of the Exchequer Rishi Sunak, Managing Director of the IMF Kristalina Georgieva, Germany’s Finance Minister Olaf Scholz, US Treasury Secretary Janet Yellen, Secretary-General of the Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD) Mathias Cormann, and Japan’s Finance Minister Taro Aso pose for a family photoon the second day of the G7 Finance Ministers Meeting, at Lancaster House in London on June 5, 2021. – Finance ministers from wealthy Group of Seven (G7) nations are on Saturday expected to announce support for a minimum global level of corporate tax, aimed at getting multinationals — especially tech giants — to pay more into government coffers hit hard by the pandemic. (Photo by HENRY NICHOLLS / POOL / AFP)

A ativista moçambicana Graça Machel defendeu, esta segunda-feira, que o melhor resultado da cimeira de líderes do G7, esta semana no Reino Unido, seria um compromisso para distribuir rapidamente as vacinas anti-covid-19 que os países desenvolvidos têm “empilhadas”.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou no sábado que vai apelar aos líderes do G7 para unirem esforços para ajudar a vacinar o mundo inteiro contra a covid-19 até ao final de 2022.

Reino Unido assume este ano a presidência do G7, grupo de que fazem também parte os Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão, e União Europeia, tendo programado uma cimeira presencial de líderes para entre 11 e 13 de junho na Cornualha, sudoeste de Inglaterra.

“Se o fim de semana vier com um compromisso muito claro de partilhar as vacinas que estão a ser ’empilhadas’ nos países desenvolvidos para disponibilizá-las aos países em desenvolvimento, isso por si só daria o sinal de que eles valorizam a vida das pessoas“, afirmou a presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC).

A ativista moçambicana, ex-mulher do presidente sul-africano Nelson Mandela, falava num seminário virtual intitulado “Cimeira G7: Financiamento Climático & COP26”, organizado pela Energy and Climate Intelligence Unit (ECIU).

Rachel Kyte CMG, reitora da The Fletcher School da Tufts University, foi mais longe e defendeu a “distribuição imediata de todas as vacinas excedentes e o compromisso do G7 de reunir as vacinas e distribuí-las”.

O financiamento para acelerar os programas de vacinação e desenvolver capacidade de produção no continente africano também foi discutido, tendo Graça Machel referido que apenas alguns países, como África do Sul, Senegal ou Tunísia terão meios para fabricar fármacos em grande escala.

“É importante apoiar os países africanos nos investimentos para produzir vacinas aqui, porque não vai ser viável responder a todas as nossas necessidades, hoje e amanhã, se dependermos apenas de vacinas que têm que ser produzidas noutro lugar”, vincou.

Sobre o financiamento climático, os oradores urgiram os países desenvolvidos a serem mais específicos nos apoios aos países em desenvolvimento para combaterem as alterações climáticas.

“O melhor resultado seria aumentos específicos e quantificados dos grandes países do G7”, disse Peter Betts, especialista em ambiente do instituto Chatham House, lembrando o compromisso de contribuir para um pacote de 100 mil milhões de dólares anuais feito em Copenhaga em 2011.

O Governo britânico é também anfitrião da 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26), que vai reunir líderes de 196 países, além de empresas e especialistas, programada para novembro em Glasgow, na Escócia.

JN

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