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FBI faz buscas em casa de Donald Trump em Mar-A-Lago

FBI faz busca em casa de Donalt Trump - Milénio Stadium - EUA
Empreendimento de Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Florida
Foto: AFP

 

FBI realizou uma operação de grande envergadura no empreendimento de Donald Trump, em Mar-A Lago, na Florida, para onde o antigo presidente dos EUA se mudou depois de sair da Casa Branca.

“Estes são tempos sombrios para a nossa Nação, pois a minha bela casa, Mar-A-Lago, em Palm Beach, Florida, está atualmente sitiada, invadida e ocupada por um grande grupo de agentes do FBI. Nada disto alguma vez aconteceu a um presidente dos Estados Unidos”, disse Donald Trump, esta segunda-feira, à noite, numa declaração citada pela imprensa norte-americana em que revelou a operação policial.

“Depois de trabalhar e cooperar com agências governamentais relevantes, esta rusga sem aviso prévio não era necessária nem apropriada”, considerou o republicano, que tem sido apontado como possível candidato presidencial republicano à Casa Branca nas próximas eleições.

Nem Donald Trump ou o FBI, polícia federal dos EUA, esclareceram por que motivo as autoridades estavam a executar um mandado judicial. O ex-presidente aproveitou o texto em que revelou a ação policial, para acusar os democratas de o perseguirem usando o sistema judicial e afirmou que uma operação destas só poderia acontecer num “País do Terceiro Mundo”. “Até arrombaram o meu cofre”, salientou Donald Trump, comparando o caso ao escândalo de “Watergate”.

Segundo o “The New York Times”, que cita duas pessoas conhecedoras do processo, a investigação estará centrada em material que terá sido levado para a Florida, após a saída da Casa Branca, onde se incluem páginas de documentos classificados. Trump foi obrigado a devolver 15 caixas de material requisitado pelo Arquivo Nacional, depois de ter sido ameaçado com um processo judicial.

Os EUA vivem um momento conturbado com a investigação à invasão do Capitólio e aos esforços de Donald Trump em manter-se no poder, alegando fraude nas eleições presidenciais. Nos últimos dias, alguns dos membros do Governo mais próximos do antigo presidente estão a ser chamados para prestar declarações sobre a interferências na passagem do poder.

 

Fonte: JN

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